segunda-feira, 14 de abril de 2014

NOTAS DE LEITURA - UM IDOLO CHAMADO EU - R.W GLENN


  • Idolatria não é algo fora de você, idolatria é algo dentro de você. Idolatria não é algo externo, mas interno. Está em seu coração. E isso porque um ídolo, por definição, é qualquer coisa em que você centraliza a sua vida que não seja o Deus cristão. Qualquer coisa em que você centraliza a sua vida que não seja o Deus cristão. Então um ídolo pode ser o que lhe dá um senso de identidade. Eu sou uma esposa, eu sou uma mãe, eu sou um pai, eu sou um estudioso, eu sou um teólogo, eu sou amado pelas pessoas. De onde quer que você esteja tirando sua identidade à parte do Deus cristão pode ser um ídolo.
  • Então apenas lembre-se que a idolatria é algo dentro de você, trata-se de sua vida interior, e é por isso que o Novo Testamento fala da idolatria quase que exclusivamente em termos de desejo. Querer, ansiar, almejar algo que Deus proíbe, ou querer, ansiar, almejar algo que não é mau em si mesmo, mas que está começando a ocupar o palco central em sua vida no lugar de Deus. Idolatria é qualquer coisa que você deseje pegando fogo. É o desejo inflamado.
  • É por isso que João Calvino disse: “A natureza humana é uma fábrica perpétua de ídolos”. Nós pensamos numa fábrica como uma linha de montagem, mas não era nisso que Calvino estava pensando. Uma fábrica no século 16 era um galpão. Então ele está dizendo: um galpão lotado, cheio de coisas o tempo todo. Entulhados em seu coração: um ídolo após o outro. Está transbordando de idolatria. Seu coração está cheio de ídolos que tomam quase infinitas formas diferentes. É uma fábrica, um galpão perpétuo de ídolos.
  • Sempre que você transfere sua confiança para outra coisa, tal coisa é um ídolo.
  • Você não é culpado mil vezes de procurar a si mesmo para resolver o que, no fundo, você sabe que só pode ser resolvido pelo Senhor por meio de arrependimento e fé? Somos culpados disso mil vezes. Estou certo de que você é culpado por várias razões, no mínimo por você viver numa cultura de autoajuda. Esse é o ar que você respira.
  • Você não é culpado mil vezes de procurar a si mesmo para resolver o que, no fundo, você sabe que só pode ser resolvido pelo Senhor por meio de arrependimento e fé? Somos culpados disso mil vezes. Estou certo de que você é culpado por várias razões, no mínimo por você viver numa cultura de autoajuda. Esse é o ar que você respira.
  • Você vai se desapontar todas as vezes. Mais do que isso, a autoajuda não é algo sem chance de sucesso por sermos inconsistentes, mas a autoajuda, de acordo com a Escritura, é uma forma de rebelião contra Deus. É uma idolatria que nega a realidade. É uma idolatria que se nega a crer na verdade de que você é incorrigível e perdido em si mesmo para consertar a si mesmo.
  • viver sua vida à parte de Deus, e isso se revela especialmente na falta de oração em minha vida. Falta de oração. Eu não sou uma pessoa absolutamente sem oração, mas há "pacotes" de falta de oração. E uma pessoa sem oração é, por definição, uma pessoa autoconfiante, uma pessoa que não precisa mesmo de intervenção divina para viver, porque se você já tem tudo, você não precisa clamar a Deus por nada.
  • “Auto- alguma coisa” está rastejando dentro de sua vida. É assim que as coisas são, porque o problema fundamental da condição humana é que nos desviamos de Deus e procuramos em nós mesmos o deus de nossas vidas. É assim que funciona.
  • Conforme você é cheio do amor de Cristo por você, e começa a esquecer de si, você começa a lembrar das outras pessoas. Você perde a si mesmo e encontra os outros. É algo maravilhoso. Em outras palavras: preocupação com Jesus Cristo não o transforma num monge. Você não vai para um quarto pensar em Jesus 24 horas por dia, e você fica cheio do amor de Deus. Não o transforma num monge, ele o transforma num ministro. Ele o transforma na pessoa que sai para compartilhar o amor de Deus com outras pessoas.
  • “Nascidos com um caso severo de escoliose espiritual, nossas espinhas são torcidas de maneira que tudo o que conseguimos ver são nossas próprias necessidades imediatas, nossos desejos e gratificações momentâneas. Mas o evangelho nos faz levantar com boa postura, olhando para Deus mediante a fé, e para o mundo e nossos próximos em amor e serviço”.

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