quarta-feira, 29 de abril de 2015

MEMÓRIAS DE UM PASTOR COMUM


Impactado com a simplicidade deste precioso "pastor comum" (Tom Carson) . Percebo que são os "pastores comuns" que fazem toda a diferença.
"Eu sou só um, mas sou um;
eu não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa;
o que eu posso fazer, eu devo fazer;
e o que devo fazer, Deus me ajudando, eu farei".
Para Tom Carson "a graça de ontem nunca era suficiente."

sexta-feira, 10 de abril de 2015

NOTAS DE LEITURA - O QUE É UMA IGREJA SAUDÁVEL, Mark Denver



  • Os pastores das igrejas comparecerão diante de Deus e prestarão contas pela maneira como guiaram suas congregações. No entanto, cada um de nós que somos discipulos do Senhor Jesus Cristo prestará contas de havermos ou não congregado regularmente na igreja, estimulado a igreja ao amor e ás boas obras e lutado para manter o ensino correcto da esperança do evangelho. 
  • Um cristão é alguém que, antes de tudo, foi perdoado de seu pecado e reconciliado com Deus, o Pai, por meio de Jesus Cristo. Isso acontece quando a pessoa se arrepende de seus pecados e coloca sia fé na vida perfeita, na morte substitutiva e na restauração de Jesus Cristo, o Filho de Deus. 
  • O novo testamento nunca retrata o cristão como alguém que existe fora da comunhao da igreja por muito tempo. A igreja não é realmente um lugar. É um povo - o povo de Deus em Cristo. 
  • Uma pessoa que continua a viver alegremente na injustiça faz-nos duvidar se ela realmente possui a justica de Cristo. 
  • Excepto em raras circunstancias, um verdadeiro cristão edifica sua vida na vida de outros por meio da comunhão de uma igreja local. Ele sabe que ainda não chegou lá. Ainda é um ser caído e necessita da responsabilidade e da instrução daquele corpo de pessoas chamado igreja. E essas pessoas necessitam dele. 
  • A sua igreja falha em atender suas expectativas em termos do que ela faz, bem como em seguir ou não o que a Biblia diz sobre a liderança eclesiástica? Se isso está acontecendo, lembre-se de que ela é um grupo de pessoas que está crescendo na graça. 
  • “Eu conheço a vaidade do seu coração e umas das coisas que vai atingi-lo profundamente é que a congregação, que lhe foi confiada, é muito pequena, principalmente quando voce a compara as congregações dos seus irmãos ao seu redor. Mas sinta-se seguro em uma palavra vinda de um homem idoso e experimentado. Quando estiver perante Cristo, prestando conta dessa congregação que recebeu, lá o trono do julgamento, voce saberá que recebeu o suficiente.” John Brown (Pastor do séc.XIX falando a um de seus alunos recém-ordenado em uma pequena igreja)
  • Rogo a Deus que nós, pastores, reconheçamos cada vez mais a nossa responsabilidade solene, pelos rebanhos específicos sobre os quais Deus nos tornou co-pastores. 
  • Uma igreja saudável não é uma igreja perfeita e impecável. Ela não resolveu todos os problemas. Pelo contrário, é uma igreja que se esforça continuamente para ficar ao lado de Deus na luta contra os desejos ímpios e os enganos do mundo, de nossa carne e do diabo. É uma igreja que procura se conformar sempre a palavra de Deus. 
  • O homem não é formado segundo cada outro homem. Ele é formado segundo a imagem de Deus. Ele é o único que reflecte a Deus ou se parece com ele. 
  • Esse filho amado, em que o Pai teve prazer, submeteu-se completamente ao governo ou ao reino de Deus. 
  • Ouvindo e seguindo a Palavra de Deus, reflectimos a imagem e manifestamos o carater e a glória de Deus, como embaixadores de um rei. 
  • A igreja acha a sua vida a medida que ouve a palavra de Deus. 
  • O compromisso com a pregação expositiva é um compromisso de ouvir a Palavra de Deus. 
  • Se um pregador exorta a igreja pregando uma passagem bíblica em seu contexto- por meio de uma pregação cujo ensino principal da passagem é o ensino primordial do sermão - tanto ele como a igreja acabarão ouvindo as coisas de Deus que o pregador não tencionava dizer, quando a principio se assentou para estudar e preparar o sermão. 
  • Pregar é elemento fundamental do pastorado. 
  • A igreja primitiva se expressou nestes termos: nas coisas essenciais, unidade, nas coisas nao essenciais, diversidade, em todas as coisas, amor. 
  • A suprema acusação que voce pode trazer contra uma igreja...é que ela não tem paixão nem compaixão pelas almas humanas. Uma igreja é nada mais do que um clube ético, se não transborda seu amor para com as almas perdidas e não sai para leva-las ao conhecimento de Jesus Cristo. 
  • A conversão não é recitar um credo. Não é fazer uma oração. Não é um dialogo. Não é tornar-se um ocidental. Não é alcançar certa idade, assistir uma aula ou passar por algum ritual de maturidade. Não é uma jornada em que todos estão dispersos em diferentes pontos ao longo do caminho. Antes, a conversão é tornar-nos, com toda a nossa vida, da auto-justificação de Cristo, do domínio do ego para o governo de Deus, da adoração aos idolos para a adoração a Deus. 
  • A mudança que todo ser humano necessita é tão radical, tão profunda em nosso ser, que somente Deus pode realiza-la. 
  • Um entendimento correcto da conversão se expressará nas expectativas da igreja quanto aos novos membros. A admissão não será imediata. Talvez a igreja ofereça uma classe de novos membros. Um testemunho será exigido, bem como uma explicação do evangelho por parte do membro em perspectiva. 
  • O que é uma igreja doente? É uma igreja em que os sermões retornam frequentemente a clichés e repetições. E, pior do que isso, elas se tornam moralistas e centralizadas no homem, e o evangelho é remodelado em pouco mais do que uma mensagem espiritual de “auto-ajuda”. A conversão é vista como um ato da decisão humana. Em diferente aspectos, de mal a pior, a cultura da igreja é indistinguivel da cultura secular que a circunda. 
  • Uma evidencia de que uma igreja pode não ter um entendimento biblico da conversão e da evangelização é esta: o numero de membros é bem maior do que o numero dos que participam dos cultos. 
  • Mais uma marca importante de uma igreja saudável é o entendimento e a prática bíblica da evangelização. O único crescimento verdadeiro é o crescimento que vem de Deus, por meio do seu povo. 
  • Uma igreja saudável anela receber e admitir pessoas que professem fé, como instruíram os autores do Novo Testamento. Ou seja, ela anela ter um entendimento bíblico da membresia. 
  • Quando uma pessoa está sempre ausente a sanção da igreja é, no melhor, insensata e, no pior, desonesta. 
  • A disciplina contribui para que a igreja que vive dentro dessa fronteira permaneça fiel aquelas coisas que, em primeiro lugar, são a causa do estabelecimento da linha de separação. Dá significado a membresia da igreja, além disso, é outra marca importante de uma igreja saudável. 
  • No sentido mais estrito, é o ato de excluir da membresia e da comunhão na ceia do Senhor alguem que confessa ser um cristão e está envolvido em pecado grave e pertinaz - pecado que ele recusa abandonar. 
  • É uma tentativa de polir o espelho e remover qualquer mancha. Por que devemos praticar a disciplina? Para que o carater santo e amoroso de Deus apareça com mais clareza e resplandeça com mais intensidade. 
  • Se as igrejas esperam ter algo a dizer a respeito de como os cristãos vivem, elas terão de dizer algo a respeito de como os cristãos não vivem. 
  • Permita-me apresentar o que creio seja uma estratégia mais bíblica: guarde cuidadosamente a porta da frente e abra a porta de trás. Em outras palavras, torne mais difícil o unir-se a igreja e mais fácil o ser excluído. Lembre: o caminho da vida é estreito e não largo. Fazendo isso, eu creio, ajudaremos as igrejas a recuperarem a distinção do mundo, conforme planejado por Deus. 
  • Se as igrejas fossem mais cuidadosas no reconhecimento e na recepção de novos membros, teriam, posteriormente, menos ocasiões de praticar a disciplina correctiva. 
  • A igreja tem a obrigação de ser o instrumento de Deus para que as pessoas cresçam na graça. 
  • Deus tem outros propósitos, tal como chamar seu povo a paciência. Nosso foco tem de permanecer na fidelidade e no verdadeiro crescimento espiritual. 

quinta-feira, 9 de abril de 2015

NOTAS DE LEITURA - O DISCIPULO RADICAL, John Stott



  • Meu interesse com este livro é que nós, que afirmamos ser discípulos do Senhor Jesus, não o provoquemos a dizer: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?” (Lc 6.46). O discipulado genuíno é um discipulado sincero —e é daí que surge a próxima palavra.
  • Não devemos preservar nossa santidade fugindo do mundo, nem sacrificá-la nos conformando a ele
  • Ninguém mais tem suas qualificações. Assim, podemos falar sobre Alexandre, o grande, Charles, o grande, Napoleão, o grande, mas não Jesus, o grande. Ele não é o grande —ele é o Único. Não existe ninguém como ele. Ele não tem rival nem sucessor.
  • Discípulos radicais têm pouca dificuldade de fazer suas escolhas.
  • O cortesão espanhol do século 13, Raimundo Lúlio (missionário entre os muçulmanos no Norte da África), escreveu que “aquele que não ama, não vive”. Pois viver é amar, e sem amor a personalidade humana se desintegra. É por isso que todos procuram autênticos relacionamentos de amor.
  • Diante do desafio do pluralismo, devemos ser uma comunidade de verdade, declarando a singularidade de Jesus Cristo. Diante do desafio do materialismo, devemos ser uma comunidade de simplicidade, considerando que somos peregrinos aqui. Diante do desafio do relatívismo, devemos ser uma comunidade de obediência. Diante do desafio do narcisismo, devemos ser uma comunidade de amor.
  • Não devemos ser como caniços agitados pelo vento, dobrando-nos diante das rajadas da opinião pública, mas tão inabaláveis quanto pedras em um a correnteza
  • Aqui, então, estão três perspectivas (passado, presente e futuro) e todas apontam para a mesma direção: o eterno propósito de Deus (nós fomos predestinados); o propósito histórico de Deus (estamos sendo mudados, transformados pelo Espírito Santo); e o propósito escatológico de Deus (seremos como ele). Tudo isso contribui para a mesma finalidade de semelhança com Cristo, pois esse é o propósito de Deus para o seu povo.
  • Se afirmamos ser cristãos, devemos ser como Cristo
  • Essa entrada no mundo de outras pessoas é exatamente o que queremos dizer por missão encarnacional —e toda missão autêntica é encarnacional.
  • O sofrimento é um assunto vasto e os cristãos tentam entendê-lo de muitas formas. Porém, a que se destaca é a que diz que o sofrimento é parte do processo de Deus para nos fazer como Cristo. Seja um desapontamento ou uma frustração, precisamos tentar vê-lo à luz de Romanos 8.28 e 29. Por que nossos esforços evangelísticos são frequentemente desastrosos? Há várias razões, e não posso simplificar, mas uma das principais é que não parecemos com o Cristo que proclamamos.
  • A pregação mais eficaz provém daqueles que vivem conforme aquilo que dizem. Eles próprios são a mensagem. Os cristãos têm de ser semelhantes àquilo que falam. A comunicação acontece fundamentalmente a partir da pessoa, não de palavras ou ideias. E no mais íntimo das pessoas que a autenticidade se faz entender; o que agora se transmite com eficácia é, basicamente, a autenticidade pessoal.
  • O propósito de Deus é nos fazer como Cristo. E a for ma como ele faz isso é nos enchendo com o seu Espírito Santo.
  • Alguns dizem que a igreja está indo bem quando há crescimento numérico [...] e queremos ver pessoas sendo acrescidas à igreja todos os dias. Porém, não estamos bus cando apenas números, mas que o aumento nos números corresponda à confirmação de fé da igreja.
  • ser maduro é ter um relacionamento maduro com Cristo, no qual o adoramos, confiamos nele, o amamos e lhe obedecemos.
  • Assim , se querem os desenvolver um a maturidade verdadeiramente cristã, precisamos, acima de tudo, de uma visão renovada e verdadeira de Jesus Cristo —principal mente de sua supremacia absoluta, cia qual Paulo fala em Colossenses 1.15-20.
  • Essa é a descrição exata que o apóstolo faz de Jesus Cristo. Onde deveríamos estar senão com os rostos em terra diante dele?Afastemos de nós o Jesus insignificante, fraco, pigmeu. Afastemos de nós o Jesus palhaço e pop star. Afastemos também o Messias político e revolucionário. Eles são caricaturas. Se é assim que o enxergamos, não surpreende a persistência de nossa imaturidade.
  • o princípio do discipulado é claro: quanto mais pobre for o nosso conceito de Cristo, mais pobre será nosso discipulado. E quanto mais rica for a nossa visão de Cristo, mais rico será nosso discipulado.
  • Só quando a nova comunidade se mostra mais claramente distinta do mundo em seus valores, padrões e estilo de vida, é que ela apresenta ao mundo uma alternativa radicalmente atraente, e assim exerce sua maior influência por Cristo. Comprometemo-nos a orar e trabalhar pela renovação de nossas igrejas.
  • Na vida cristã a disciplina diária é uma profunda necessidade.
  • Precisamos resgatar a visão comunitária da igreja, das pedras que vivem no prédio de Deus. Além do mais, é preciso uma argamassa da melhor qualidade.
  • A razão de quase todas as nossas falhas é a facilidade que temos de esquecer nossa identidade como discípulos.
  • Pois este é o lugar onde, de vez em quando, o discípulo radical precisa estar. Deus pode usar a dependência gerada por essas experiências para causar em nós um profundo amadurecimento .
  • Gratidão é um solo no qual o orgulho não cresce facilmente.
  • Somos chamados a nos tornar mais pessoais, a nos tornar pessoas, a encarar a velhice com todos os nossos recursos pessoais.
  • Temos dado prioridade às coisas e não às pessoas; temos construído uma civilização mais baseada em coisas do que em pessoas. Os idosos são menosprezados porque são pura e simplesmente pessoas, cujo único valor está em ser pessoa e não mais no que produz.
  • Quando somos velhos [...], temos o tempo e as habilidades necessárias para um verdadeiro ministério de relaciona mentos pessoais.
  • O próprio Jesus ensinou que a dependência cresce à medida que crescemos.
  • Vida por meio da morte é um dos mais profundos paradoxos da fé e da vida cristãs
  • “Estou cada vez mais convencido de que a maioria das pessoas vive uma vida cristã problemática por que mimam a si mesmas espiritualmente”.
  • Mais cedo ou mais tarde, a missão leva à paixão. Nos padrões bíblicos [...] o servo deve sofrer [...] e isso faz a missão ser efetiva [...]. Toda forma de missão leva a alguma forma de cruz. O próprio formato de missão é cruciforme. Só pode mos entender missão nos termos da cruz.
  • A morte é o caminho para a frutificação.
  • O fundamental em todo discipulado é a decisão de não somente tratar Jesus com títulos honrosos, mas seguir seu ensino e obedecer aos seus mandamentos.
  • Determinei que não citaria um livro a menos que o tenha manuseado anteriormente. Assim, deixe-me encorajá-lo a continuar lendo e a incentivar seus parentes e amigos a fazer o mesmo. Pois esse é um meio de graça muito negligenciado.

IGREJA EMOCIONALMENTE SAUDÁVEL - NOTAS DE LEITURA



  • Saúde emocional e maturidade espiritual são inseparáveis. Não é possível ser maduro espiritualmente e permanecer emocionalmente imaturo. 
  • A triste verdade é que há pouca diferença, em termos de maturidade emocional e de relacionamentos, entre o povo de Deus dentro da igreja e aquelas pessoas lá fora que afirmam não ter um relacionamento com Jesus Cristo. 
  • Infelizmente, posso me lembrar de inúmeros não cristãos que são mais amorosos, equilibrados e educados do que muitos membros de igreja que conheço. 
  • A saúde geral de qualquer igreja ou ministério depende principalmente da saúde emocional e espiritual da sua liderança. 
  • A minha vida deixou de ser equilibrada, e lentamente comecei a crer que na mentira de que, quanto mais sofresse por Cristo, mais ele me amaria. 
  • Ao mesmo tempo, pude observar como Jesus era capaz de separar-se das expectativas das multidões, da sua familia e dos seus discipulos. Seu relacionamento com o Pai o libertava da pressão das pessoas ao seu redor. Ele não tinha medo de viver sua vida e missão singulares, nem se importava com os planos que outras pessoas tinham para ele. 
  • Quando voce começa o trabalho duro de se tornar um discipulos de Jesus Cristo emocional e espiritualmente maduro, o impacto é sentido a seu redor. 
  • O mais doloroso, talvez seja sua falta de consciência do mal que vem de parecer ser mais do que realmente se é. 
  • Não podemos cultivar uma igreja emocionalmente saudável se nós mesmos não estamos tratando de questões mais profundas da nossa vida. 
  • A amar verdadeiramente a Deus com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e com toda a força exige que conheçamos não apenas Deus, mas também o nosso interior - a natureza do nosso coração, da nossa alma e da nossa mente. Compreender esse mundo de sentimentos, pensamentos, desejos e esperanças com toda a sua riqueza e complexidade é um trabalho duro. Também exige tempo - muito tempo. 
  • Por isso é preciso empenho, energia, inconveniência, tempo, coragem, solidão e uma sólida compreensão da graça de Deus no evangelho para crescer a semelhança de Cristo. Acredito que essas coisas contribuíram para que a fronteira da saúde emocional fosse tão ignorada na maioria dos discipulados, formações espirituais e modelos de mentoreamento em nossas igrejas e em nossos seminários. Por isso estamos pagando o alto preço do crescimento mirrado e de discípulos superficiais em nossas igrejas. 
  • Aprendi que o jugo de Jesus é suave e seu fardo é leve - mesmo para pastores e lideres. De fato, há uma forma diferente de liderar a igreja. 
  • O mais assustador é a facilidade com que permanecemos em uma ilusão confortável e distorcida da nossa vida. Algo pode não ser verdadeiro, mas estamos tão acostumados que parece ser certo. 
  • Os seres humanos assim como os icebergs tem muitas camadas abaixo da superfície. 
  • Mudamos o nosso comportamento quando a dor de permanecer igual passa a ser maior do que a dor da mudança. 
  • Como alguém pode entrar no mundo de outra pessoa se não entrou no seu próprio mundo? 
  • “Se Deus nos permitisse ver mais do que 1% do nosso pecado, cairíamos mortos!” 
  • O evangelho diz que somos mais imperfeitos do que podemos imaginar. 
  • Na verdade, uma igreja comprometida com a saúde emocional é um lugar confuso. “Esqueletos” saem dos armários, e encaramos os problemas e as tensões directa e honestamente em vez de ignora-los, esperando ou fingindo que desaparecerão de alguma forma. 
  • Excepto em casos raros, a nossa familia é o grupo com mais poder e influencia sobre quem somos hoje. 
  • É importante lembrar de que, embora possamos ter uma disposição para certo comportamento, há outra possibilidade e realidade de “reparentajização” hoje: uma familia espiritual. 
  • Para novos frutos são necessárias novas raízes. 
  • O discipulado, portanto, deve incluir uma reflexão honesta sobre o impacto positivo e negativo da nossa familia de origem, bem como de outras influencias importantes em nosso vida. 
  • “Quando eu era jovem, estava determinado a mudar o mundo. Ao ficar mais velho, percebi que era muito ambição. Então, determinei-me a mudar o meu estado. Quando envelheci ainda mais, percebi que isso também era muita ambição. Então, decidi mudar a minha cidade. Quando percebi que nem isso eu podia fazer, tentei mudar minha familia. Agora que sou um homem velho, sei que que deveria ter começado mudando a mim mesmo. Se tivesse começado comigo mesmo, lograsse êxito em mudar a minha familia, a cidade ou até mesmo o estado e, quem sabe, talvez até o mundo.”
  • Contudo, por mais difícil que seja, cada um de nós na liderança deve perguntar-se repetidas vezes diante de Deus: Quanto da história da minha familia pode estar conduzindo a igreja ou o ministério que Deus confiou aos meus cuidados?
  • Quando voce está em uma reunião com outras seis pessoas, há na verdade muitas outras pessoas invisíveis sentadas a mesa. 
  • A igreja nunca será mais madura que a sua liderança. 
  • Cada ser humano é infinitamente complexo e singular. Nunca compreenderemos completamente toda a profundidade do nosso iceberg. 
  • Não voltamos ao passado apenas para voltar ao passado. Voltamos quando estamos empacados, incapazes de seguir em frente. 
  • A cultura da igreja contemporânea trouxe muito da definição de poder e forca do mundo. Nós olhamos para os prédios, as finanças, o numero de pessoas e grandes receitas para demonstrar a força e o sucesso das nossas igrejas e dos nossos ministérios. 
  • Qual pode ser o seu “dom de um obstáculo” concedido por Deus? 
  • O crescimento de Paulo em Cristo é proporcional a seu crescente senso de fraqueza e pecaminosidade. 
  • O único tipo de pessoa que Deus usa é aquele que não depende dos próprios recursos ou talentos. 
  • ...muitos de nós na liderança estão esforçando-se para agradar as pessoas, alcançar sucesso e sermos reconhecidos. E acabamos perdidos. 
  • Quando preciso de um ministério de determinado tamanho, certa posição e ou determinado salário pata me sentir valorizado, estou perdido. 
  • Pessoas emocionalmente saudáveis também aceitam os seus limites  com a mesma alegria e contentamento e nao tentam se parecer com outras igrejas. 
  • Sempre acreditei que o crescimento numérico era a vontade de Deus para toda igreja local. Mas não é. 
  • A verdade assustadora é que as vezes podemos cruzar os limites que Deus impos e acabar fazendo a obra de Deus sem Deus. 
  • Quando não respeitamos os limites de Deus em nossa vida, geralmente acabamos sobrecarregados, estressados e exaustos. 
  • Maturidade na vida é quando alguém vive com alegria dentro dos limites que Deus lhe impôs. 
  • Muitas vezes, na igreja, são os membros mais exigentes e que mais reclamam que definem as prioridades. Como células cancerosas eles matam as pessoas saudáveis ao invadirem seu espaço. São incapazes de aprender com as experiências e não estão dispostos a mudar. 
  • Pessoas sem limites sentem-se constrangidas a fazer o que os outros querem, mesmo que isso nao seja o que elas querem. Elas tem medo de decepcionar alguém ou de ser criticadas. 
  • Agora, o que me capacita a permanecer fiel em períodos intermediários de desorientação é a verdade poderosa de que Deus usa todas as coisas para o nosso bem, para a sua glória e para o bem dos outros. 
  • Deus transforma o que era mal em algo bom, sem diminuir o horror do mal. 
  • São Basílio, o bispo de Cesaréia, no século IV, escreveu certa vez "Anunciações são frequentes, e encarnações são raras." Em outras palavras, anúncios ousados de que Deus está fazendo ou dizendo, são comuns. As pessoas que seguem o caminho humilde de Jesus são muito mais difíceis de encontrar. Agora entendo porque. É muito mais caro e é francamente contra cultural mesmo entre cristãos.
  • Tornou-se difícil distinguir entre amar as pessoas pelo que elas são ou para usá-las na missão. No entanto, minha ênfase estava em " fazer discípulos" e no crescimento da igreja. Eu precisava de pessoas para responder.
  • Henri Nouwen articulou, creio eu, a luta para muitos de nós que têm a responsabilidade de liderar e servir na igreja de Deus. Uma voz diz para ter sucesso e alcançar. A voz de Nouwen dizia para que ele passasse a maior parte de sua vida atendendo. Ele ensinava na Catedral de Notre Dame, Harvard e Yale. Escrevia mais de um livro por ano. Seu cronograma e ministério constantemente ameaçava sufocar sua vida espiritual. A outra voz era de Deus, dizendo que ele era amado incondicionalmente. Que ele não tinha nada a provar. Esta voz lhe disse que a meta do ministério era a reconhecer a voz do Senhor, sua face, e seu toque em cada pessoa que ele conheceu. Só nos últimos dez anos de sua vida, disse ele, o que realmente ouvia era a segunda voz.
  • O nível da Encarnação nos chama para fora de nossas zonas de conforto físico para atender pessoas onde quer que elas estejam.
  • "Ser ouvido está tão perto do ser amado que para a pessoa média, eles são quase indistinguíveis."
  • Jesus disse: "Um aluno não é o seu mestre, nem o servo acima do seu senhor" (Mt 10:24). Você e eu não morremos, literalmente, em uma cruz, como Jesus fez, mas vamos morrer de outras maneiras quando encarnarnamos. Custa tempo, energia, às vezes dinheiro e, quase sempre, uma ruptura com o nosso mundo livre de riscos. A longo prazo, no entanto, resulta em menos trabalho, pois é mais sobre ser do que fazer.
  • Encarnar é a prioridade da Igreja que define o sucesso. Já não é simplesmente "consertar" as pessoas, ou organizar o mundo em algo que glorifica a Deus. Trata-se de amar bem.
  • O sinal do Espírito no trabalho é o amor sobrenatural, não são os dons ou resultados bem sucedidos.
  • Considere Judas, Balaão, Saul e as palavras de Jesus no Sermão do Monte em Mateus 7:21-23. Além disso, o nível de poder e a utilização de dons através da vida de um cristão tem pouco a ver com a maturidade espiritual. Paulo também fala que você pode usar os dons e ainda ser muito um bebê espiritual. Isto é especialmente claro em I Coríntios 3.
  • Nosso crescimento em semelhança à Cristo exige nos livrar de nossas velhas duras cascas de proteção e permitir que Deus nos leve a um novo lugar.
  • Parei de esperar no Senhor por uma igreja crescente e comecei simplesmente a esperar no Senhor por ele mesmo.
  • Deus usa eventos e experiências desorientadores para realizar uma obra interior profunda. 
  • É uma ilusão imaginar que podemos liderar as pessoas em uma jornada espiritual que nós mesmos não fizemos. Quando negligenciamos nosso relacionamento com Deus, nenhum programa poderá substituir a superficialidade e obstinação que inevitavelmente seguirão. 
  • Mas estamos cercados por infinitas distrações e vozes que nos tiram da posição de estarmos sentados aos pés de Jesus. Entretanto, essa é a nossa única esperança de ver além das ilusões e do fingimento do nosso mundo e proporcionarmos liderança para os que estão ao redor. 
  • Quando nossa vida com Deus não é suficiente para sustentar nosso trabalho para Deus, também estaremos lutando contra nossa integridade. 
  • Contudo, a ênfase era para fora e para cima em direção ao crescimento externo, não para dentro e para baixo em direção a minha alma. 
  • O grande poder que há em separar pequenos períodos de tempo para oracao pela manha, no meio do dia e a noite infunde um profundo senso do sagrado, de Deus, no resto das actividades do dia. Todo o tempo é dele. 
  • Como anda o casamento do líder, assim anda a igreja.