quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O QUE LI EM 2013

Persiste em ler....
1 Timóteo 4:13

 





















terça-feira, 17 de dezembro de 2013

FUNDAMENTOS DA TEOLOGIA PASTORAL , Edson Lopes, Nívea Lopes e Pérsio Gomes de Deus.

NOTAS DE LEITURA - FUNDAMENTOS DA TEOLOGIA PASTORAL , Edson Lopes, Nívea Lopes e Pérsio Gomes de Deus. 



  • ...Deus começa sua obra de Reforma e renovação da vida da igreja por meio dos seus pastores
  • Eis aqui o cerne de distinção entre o teólogo e o pastor. O primeiro é um pesquisador de temas teológicos e religiosos, que pode ter pouco ou nenhum envolvimento com o campo pastoral ou compromisso com qualquer religião. O segundo é possuidor do cheiro da ovelha. 
  • Podemos deixar-nos absorver tanto pelas palavras que nos esquecemos de alimentar-nos da Palavra. Podemos vir a supor que falar bem é viver bem, que a habilidade expositiva é piedade profunda, e enquanto abraçamos afectuosamente o não essencial. 
  • Pastores são feitos por Deus para serem pastores. Não é questão de nossa escolha. Os pastores não escolhem ser pastores. Deus escolhe pessoas para serem pastores e as torna pastores, de acordo com seu plano. 
  • ...o que se vê é  confusão generalizada acerca da definição do que é ser evangélico, escassez de liderança bíblica na igreja, crescimento numérico positivo, mas descompromissado com a fé e a vida crista e troca da orientação bíblica pela pesquisa de mercado no ministério. 
  • Em consequência dessa substituição, valores não cristãos são verificados dia a a dia nas igrejas e na vida dos cristãos, de maneira que, em vez de procurar servir uns aos outros, muitos buscam o sucesso 
  • Esse desagradável quadro do cristianismo também é fruto da omissão do ministério pastoral, considerando que, dentre suas funções, é incumbência do pastor viver a verdadeira vida com Deus por meio das Escrituras sagradas e ensinar isso a igreja de Jesus.
  • O chamado daqueles a quem Deus designa como lideres não é para posição de reis, mas de humildes escravos, não de celebridades refinadas... nenhum líder de igreja tem o direito de se considerar elite pastoral. 
  • A profissão de pastor não era fácil como se pode pensar. Eles deveriam cuidar incansavelmente dos animais indefesos e sua devoção ao dever era posta a prova ao montar-se guarda sobre o rebanho, noite após noite, contra as feras e os salteadores. De dia eram consumidos pelo calor, e a noite pela geada dos campos palestinos. Hienas, Chacais e ursos, apareciam com frequência, não sendo incomum a luta entre o pastor e uma fera selvagem. Daí não serem apenas figura de linguagem as palavras de Jesus - O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. 
  • ....o chamado interior do Espirito se reveste de ações comprobatórias, diante da igreja, que exerce o papel de testemunha e endossa a vocação da pessoa para oficio pastoral. Por conseguinte, nenhuma outra instituição pode afirmar se alguém esta apto ou não para o exercício de sua liderança  a não ser a própria igreja.
  • Sempre é bom lembrar, embora isso ja tenha sido feito, que, para alguém se intitular “pastor”, deve ser efectivamente atuante no trato com suas ovelhas, do contrario, ele pode se interessar pela verdade, pela pregação e pelo crescimento da igreja, pode ser um grande conferencista, mas apesar de toda essa visão, não deve ser considerado pastor se não se preocupar com o cotidiano das ovelhas. 
  • Esse pode ser um dos grandes desafios do pastorado, pois em muitas situações o pastor busca o favor humano e estrutura bem sua linguagem, não com a finalidade de ensinar a Palavra de Deus, mas de agradar a homens. 
  • ...aqueles que determinam servir a Cristo fielmente devem ousadamente desprezar o favor dos homens. 
  • as coisas que são excelentes são igualmente árduas e difíceis. Os deveres mais difíceis geralmente são os mais importantes. 
  • Irrepreensível significa que o pastor não deve ser estigmatizado por nenhuma instancia que leve sua autoridade ao descrédito. 
  • O pecado sexual desqualifica qualquer homem para o pastorado. 
  • O homem que Deus escolhe para o ministério pastoral nao deve ficar irado, hostil, briguento, nem irritado quando as coisas nao se acertam, mas deve ser capaz de aceitar um nao como resposta. 
  • Em vez de ser uma pessoa boa, o pastor corre o risco de começar a endurecer o coração e a entregar-se livremente a todo tipo de perversidade. 
  • ...ao anzol do pescador é acrescentado o cajado do pastor. 
  • ...pregar fielmente as escrituras nao diz respeito as técnicas da pregação. Elas são necessárias, entretanto isto diz respeito, sobretudo, a pregação fundamentada na Biblia e no temor e tremor diante de Deus e de sua igreja. 
  • Não nos esqueçamos de nós mesmos, mas tenhamos em mente o seguinte: com a mesma medida que nos amamos e nos cuidamos, amemos também o rebanho de Deus. 
  • ...quando deixo de ler a palavras das escrituras como sendo dirigida a mim, esta passa a ser apenas um objeto de estudo ou um livro como qualquer outro. 
  • ...interesse em teologia, conhecimento sobre Deus e capacidade de pensar com clareza e falar bem sobre temas cristãos nao são a mesma coisa que conhecer a Deus. Alguém pode ter tudo isso e nao conhecer realmente a Deus. 
  • A oracao é a mesma elevada realização do ser humano, é a sua atitude mais nobre. Nunca o homem se mostra tão grande como quando entra em comunhao e contacto com Deus. 
  • É comum sermos negligente em nossos estudos. Sao poucos os que se preocupam em ser bem informados e bem preparados para a realização progressista da obra. Alguns nao tem prazer nenhum em seus estudos, tomando para isso uma hora aqui, um hora ali, e ainda como uma tarefa nao bem vida, que são forçados a fazer, Alegram-se quando podem escapar desse jugo. 
  • Quanto perdemos quando nao utilizamos conhecimento em nosso ministério. Muitos ministros só estudam o bastante para o preparo dos seus sermões e pouca coisa mais. Todavia, existem muitos livros que podem ser lidos e muitos assuntos com os quais podemos familiarizar-nos. 
  • Feliz é o pastor que encontra no seu lar um abrigo de paz, força e alegria. Feliz a igreja cujo pastor tem o apoio, a simpatia e a plena cooperação de uma boa companheira. Aqueles que tem esposas que são verdadeiras bênçãos nas mãos de Deus e as quais devem grande parte do seu sucesso pastoral, devem agradecer aos céus por as possuírem.
  • Portanto, se a igreja quiser readquirir saúde espiritual, a pregação deve voltar a seu devido fundamento bíblico, ninguém será bem sucedido no ministério pastoral se nao der lugar a pregação. 
  • Por ser o corpo de Cristo, a igreja deve ter como objectivo a gloria de Deus e nao pode esquecer que seu ambiente deve ser acolhedor, favorecendo a comunhao e a amizade verdadeira entre seus membros. Entretanto, muitas vezes, a preocupação está na realização de vários tipos de programações. Estas deveriam  ter como objectivo proporcionar crescimento espiritual e aproximação nas relações interpessoais dos irmãos, mas na pratica, deixam a desejar no estabelecimento de relacionamentos mais profundos. 
  • Compartilhar intimamente sentimentos, ideias e experiências numa atmosfera de respeito e compreensão mútuos, promove o respeito próprio, aprofunda a auto-compreensão e ajuda a pessoa a viver com as outras. Semelhante experiência pode ajudar pessoas em qualquer grua de doença ou saúde. 
  • O pastor é um servo regenerado, mas que continua com inclinação para o pecado, cujos aspectos mais sombrios e pecaminosos podem emergir se ele nao estiver em constante intimidade com o Senhor Jesus Cristo, buscando sempre sua orientação e protecção contra as ciladas do inimigo de nossas almas. 
  • O pastor deve revelar nos seus gestos e atitudes a pureza dos seus motivos no serviço pastoral. 
  • O pecado é uma serpente que morde quando menos se espera. 
  • Um líder é uma pessoa cujo proposito central é influenciar pessoas, uma pessoa orientada para um objectivo, alguém que tem um objectivo em comum com aqueles que dependem dele para orienta-los , e alguém a quem as pessoas estão dispostas a seguir. 





quinta-feira, 28 de novembro de 2013

CRISTIANISMO E LIBERALISMO, J. GRESHAM MACHEN



  • Na esfera da religião, assim como em outras esferas, as coisas sobre as quais os homens concordam podem ser aquelas que menos valem sustentar; as coisas realmente importantes são Haquelas sobre as quais os homens lutarão.
  • Muito mais importante do que todas as questões relacionadas os métodos de pregação é a questão básica sobre o que deve ser pregado.
  • A melhoria material tem andado de mãos dadas com o declínio espiritual.
  • Nunca ocorreu a Paulo que um evangelho podia ser verdadeiro para uma pessoa e não para outra; a ferrugem do pragmatismo nunca havia atacado sua alma. Paulo estava seguro da verdade objetiva da mensagem do evangelho e a devoção a esta verdade foi a grande paixão de sua vida. O Cristianismo para Paulo não era apenas vida, mas também doutrina e, logicamente, doutrina vinha em primeiro lugar.
  • E, assim, gememos novamente sob a velha escravidão da lei. Paulo via claramente que esta tentativa de completar a obra de Cristo através de nosso próprio mérito era a própria essência da incredulidade; Cristo fará tudo ou nada, e a única esperança é nos atirarmos sem reservas na sua misericórdia e confiarmos nele para tudo.
  • O liberal moderno deseja produzir sobre as mentes dos cristãos simples (e sobre sua própria mente) a impressão de algum tipo de continuidade entre o liberalismo moderno e o pen- samento e vida do grande Apóstolo. Mas esta impressão é totalmente ilusória. Paulo não estava interessado meramente nos princípios éticos de Jesus; ele não estava interessado simplesmente nos princípios gerais da religião ou da ética. Pelo contrário, ele estava interessado na obra redentora de Cristo e no seu efeito sobre nós. Seu principal interesse era a doutrina cristã, e não apenas nos pressupostos da doutrina cristã, mas no seu cerne. Se o Cristianismo deve se tornar independente de doutrina, então o “Paulinismo” deve ser removido da raiz e das rami- ficações do Cristianismo.
  • “Cristo morreu”— isto é história; “Cristo morreu pelos nossos pecados”— isto é doutrina. Sem estes dois elementos, conjugados em união absolutamente indissolúvel, não há Cristianismo.
  • Estranho, de fato, é a complacência com que o homem moderno pode dizer que a Regra de Ouro e os princípios éticos elevados de Jesus são tudo o que precisam. Na realidade, se os requerimentos para a entrada no Reino de Deus são os que Jesus declara, estamos todos destruídos; não alcançamos nem mesmo a justiça externa dos escribas e fariseus, então como alcança- remos a justiça de coração que Jesus demanda? O Sermão do Monte, corretamente interpretado então, faz com que o homem recorra aos meios divinos de salvação pelos quais a entrada no Reino possa ser obtida. Até mesmo Moisés é muito elevado para nós; mas antes desta lei maior de Jesus, quem poderia por-se de pé sem ser condenado? O Sermão do Monte, assim como todo o resto do Novo Testamento, realmente conduz o homem diretamente aos pés da Cruz.
  • Nunca teremos contato vital com Jesus se nos preocuparmos com a Sua pessoa e negligenciarmos a mensagem; porque é esta mensagem que faz com que Ele seja nosso.
  • Este conhecimento é dado na história da Cruz. Por nós, Jesus não apenas colocou Seus dedos nos nossos ouvidos e disse, “Sejam abertos”; por nós, Ele não apenas disse “Levante-se e ande”. Por nós, Ele fez algo ainda maior — por nós, Ele morreu. Nossa culpa terrível, a condenação da lei de Deus, foi anulada por um ato de graça. Esta é a mensagem que traz Jesus para perto de nós e faz dele não apenas o Salvador dos homens da Galiléia a muito tempo atrás, mas o meu e o seu Salvador.
  • O que é estranho sobre o Cristianismo é que ele adotou um método inteiramente diferente. Ele não transformou as vidas dos homens apelando para a vontade humana, mas contando uma história; não através da exortação, mas pela narração de um even- to. Não é de se surpreender que este método parecesse estranho. Algo poderia ser mais impraticável que a tentativa de influenciar a conduta pelo ensaio de eventos a respeito da morte de um mestre religioso? Isto é o que Paulo chamava de “tolice da mensagem.” Ela parecia tola ao mundo antigo, e parece tola aos pregadores liberais de hoje. Mas o estranho é que ela funciona. Os seus efeitos aparecem mesmo neste mundo. Onde a mais eloqüente exortação falha, a simples história de um evento obtém sucesso; as vidas de homens são transformadas através de um fragmento de notícias.
  • Se a nossa doutrina for verdadeira e nossas vidas erradas, quão terrível é o nosso pecado!
  • A indiferença com relação à doutrina não cria heróis da fé.
  • O Cristianismo é baseado, então, em um relato de algo que acon- teceu, e o obreiro cristão é, antes de mais nada, uma testemunha. Mas, se é assim, é particularmente importante que o obreiro cristão fale a verdade. Quando um homem senta-se no banco de testemunhas, faz pouca diferença qual é o corte do seu casaco ou se suas sentenças são bem desenvolvidas. O que é importante é que ele diga a verdade, toda a verdade, e nada além da verdade. Se devemos ser verdadeiramente cristãos, então, faz uma grande diferença quais são os nossos ensinamen- tos e não é de forma alguma um despropósito expor os ensinamentos do Cristianismo em contraste com os ensinamentos do principal rival moderno do mesmo.
  • Certamente faz a maior diferença possível o que pensamos sobre Deus; o conhecimento de Deus é a própria base da religião.
  • Com certeza, o ateísmo ou o “cristianismo agnóstico”, que algumas vezes aparece com o nome de religião “prática,” não é cristianismo de forma alguma. Na própria raiz do cristianismo está a crença na existência real de um Deus pessoal.
  • Deus, conseqüentemente, diz-se, não é uma pessoa distinta de nós mesmos; pelo contrário, nossa vida é uma parte da Sua. Assim, a história do Evangelho da Encarnação, de acordo com o liberalismo moderno, às vezes é tida como um símbolo da verdade geral de que o homem, no seu auge, é um com Deus.
  • O paganismo é a visão de vida cuja meta maior da existência humana é o desenvolvimento jubiloso, harmonioso e sadio das faculdades humanas existentes. O ideal cristão é muito diferente. O paganismo é otimista com relação à natureza humana autônoma enquanto que o Cristianismo é a religião do coração ferido.
  • Ao dizermos que o Cristianismo é a religião do coração ferido, não queremos dizer que o Cristianismo termina com o coração ferido; não queremos dizer que a atitude cristã característica é uma batida contínua no peito ou um choro contínuo de “Ai de mim.” Nada poderia ser mais distante do fato. Pelo contrário, o Cristianismo significa que o pecado é encarado de uma vez por todas e, então, é arremessado para sempre, pela graça de Deus, nas profundezas do mar. O problema com o paganismo da Grécia antiga, assim como com o paganismo dos tem- pos modernos, não estava na superestrutura que era gloriosa, mas na base que era podre. Sempre havia algo a ser escondido; o entusiasmo do arquiteto era mantido apenas pela ignorância do fato perturbador do pecado.
  • ́ através dos “pequenos pecados” que Satanás ganha entrada em nossas vidas.
  • Mas se a consciência do pecado deve ser produzida, a lei de Deus deve ser proclamada na vida do povo cristão assim como pela palavra. É completamente inútil para o pregador exalar fogo e enxofre do púlpito se, ao mesmo tempo, os ocupantes dos bancos prosseguem conside- rando o pecado de forma superficial e se contentando com os padrões morais do mundo. Os recrutas da igreja devem fazer a sua parte em proclamar a lei de Deus através de suas vidas de forma que os segredos do coração dos homens seja revelado.
  • Todas as idéias do cristianismo podem ser descobertas em alguma outra religião, porém não pode haver cristianismo em outra religião. Porque o cristianismo não depende de um complexo de idéias, mas da narração de um evento.
  • O homem cristão, por outro lado, encontra na Bíblia a própria Palavra de Deus. Não se diga que a dependência de um livro é algo artificial ou morto. A Reforma do século XVI foi baseada na autoridade da Bíblia e, mesmo assim, colocou o mundo em chamas. A dependência na palavra de um homem seria servil, mas a dependência na Palavra de Deus é vida. O mundo seria escuro e sombrio se tivéssemos sido deixados por conta de nossos próprios esquemas e não tivéssemos a Palavra abençoada de Deus. A Bíblia, para o cristão, não é uma lei pesada, mas a própria Carta Magna da liberdade cristã.
  • O pregador liberal moderno reverencia Jesus; ele sempre tem o nome de Jesus em seus lábios; ele fala de Jesus como a suprema revelação de Deus; ele entra, ou tenta entrar, na vida religiosa de Jesus. Mas ele não tem um relacionamento religioso com Jesus. Jesus, para ele, é um exemplo de fé, não o objeto da fé. O liberal moderno tenta ter fé em Deus como a fé que ele supõe que Jesus tinha em Deus; mas ele não tem fé em Jesus.
  • Mas é igualmente importante observar que a religião de Jesus não foi o cristianismo. O cristianismo é um modo de se livrar do pecado e Jesus não tinha pecado. Sua religião era uma religião do Paraíso, não uma religião da humanidade pecaminosa. Foi uma religião que nós, talvez de alguma forma, alcançaremos no céu quando o processo de nossa purificação estiver completo (apesar de que, mesmo lá, a memória da redenção nunca irá nos deixar); mas certamente não é uma religião com a qual podemos começar. A religião de Jesus foi uma religião de filiação tranqüila; o cristianismo é uma religião de alcance da filiação através da obra redentora de Cristo.
  • Há uma diferença profunda, então, na atitude assumida pelo libe- ralismo moderno e pelo cristianismo, com relação a Jesus, o Senhor. O liberalismo o considera como um exemplo e guia; o cristianismo, como Salvador; o liberalismo faz Dele um exemplo de fé; o Cristianismo, o objeto da fé.
  • A convicção do pecado é tão fundamental na fé cristã que não se pode chegar a ela simplesmente por um processo de raciocínio; não se pode simplesmente dizer: Todos os homens (como já me disseram) são pecadores; eu sou um homem; então, suponho que devo ser um pecador também. Isto é tudo o que a convicção do pecado atinge, algumas vezes. Mas a verdadeira convicção é muito mais imediata do que isto. Ela depende, de fato, da informação que vem de fora; ela depende da revelação da lei de Deus; depende da veraci- dade terrível apresentada na Bíblia como a pecaminosidade universal da humanidade. Mas ela adiciona à revelação que vem de fora, uma convicção de toda a mente e coração, um entendimento profundo da própria condição perdida, uma iluminação da consciência amor- tecida que causa uma revolução Copérnica na atitude de uma pessoa com relação ao mundo e a Deus. Quando um homem passa por esta experiência, ele se surpreende com a sua cegueira anterior. E, especial- mente, ele se surpreende com a sua atitude anterior com relação aos milagres do Novo Testamento e com a Pessoa sobrenatural lá revelada.
  • Rejeite os milagres e você terá em Jesus a flor mais honrada da humanidade que deixou uma impressão tal em seus seguidores que depois da Sua morte, eles não podiam crer que Ele havia perecido, mas experimentaram alucinações nas quais pensaram vê-lo ressuscitado de entre os mortos; aceite os milagre e você terá um Salvador que veio voluntariamente a este mundo para a nossa salvação, sofreu na Cruz pelos nossos pecados, ressuscitou de entre os mortos pelo poder de Deus, e vive eternamente intercedendo por nós. A dife- rença entre as duas visões é a diferença entre duas religiões totalmente diversas.
  • O Jesus do Novo Testamento tem pelo menos uma vantagem sobre o Jesus da reconstrução moderna — Ele é real. Ele não é uma figura manufatura- da adequada como um ponto de suporte para as máximas éticas, mas uma Pessoa genuína a quem o homem pode amar. Os homem o tem amado por todos os séculos cristãos. E o que é estranho, a despeito de todos os esforços para removê-lo das páginas da história, é que ainda há aqueles que O amam.
  • Jesus é o nosso Salvador, não por virtude do que disse, nem mesmo do que foi, mas pelo que Ele fez. Ele não é nosso Salvador porque nos inspirou a viver o mesmo tipo de vida que viveu, mas porque tomou sobre Si mesmo a culpa terrível de nossos pecados e suportou-a em nosso lugar na Cruz.
  • Não é a doutrina bíblica da expiação que é difícil de entender — o que é realmente incompreensível é o elaborado esforço das pessoas para livrar-se de doutrina bíblica no interesse do orgulho humano.1
  • O que seria deixado seria simplesmente misticismo, e o misticismo é totalmente diferente do cristianismo. É a conexão da experiência presente do crente com a aparição histórica real de Jesus no mundo que previne nossa religião de ser misticismo e faz com que seja cristianismo.
  • em a sua ex- clusividade, a mensagem cristã teria parecido perfeitamente inofensiva aos homens daqueles dias. Assim, o liberalismo moderno, ao colocar Jesus ao lado de outros benfeitores da humanidade, é perfeitamente inofensivo ao mundo moderno. Todos os homens falam bem dele. É inteiramente inofensivo. Mas é, também, totalmente fútil. A ofensa da Cruz é suprimida, mas também sua glória e poder.
  • O homem verdadeiramente penitente anela destruir os efeitos do pecado, não apenas esquecê-lo.
  • Mas se a fé cristã é baseada na verdade, então não é a fé que salva o cristão, mas o objeto da fé. E o objeto da fé é Cristo. A fé, então, de acordo com a visão cristã, significa simplesmente receber um dom. Ter fé em Cristo significa parar de tentar ganhar o favor de Deus pelo próprio caráter; o homem que crê em Cristo, simplesmente aceita o sacrifício que Cristo ofereceu no Calvário. O resultado desta fé é uma nova vida e todas as boas obras; mas a própria salvação é um dom absolutamente gratuito de Deus.
  • Mas o cristão conhece também um relacionamento muito mais íntimo do que o relacionamento geral do homem com o homem e é para este relacionamento mais íntimo que ele reserva o termo “irmão”. A verdadeira irmandade, de acordo com o ensino cristão, é a irmandade dos remidos.
  • a verdadeira transformação da sociedade ocorrerá pela influência daqueles que foram, eles mesmos, remidos.
  • A Igreja é a resposta cristã mais elevada às necessidades sociais das pessoas.
  • Nestes tempos de crise, Deus sempre salvou a Igreja. Mas Ele não a salvou através de pacifistas teológicos e sim através de contendores vigorosos a favor da verdade.
  • Os leigos, assim como os ministros, deveriam retornar com nova seriedade, nestes dias difíceis, ao estudo da Palavra de Deus.
  • Cansados dos conflitos do mundo, uma pessoa vai à Igreja buscar refresco para a alma. E o que ela encontra? Muitas vezes encontra apenas o tumulto do mundo. O pregador apresenta-se, não dentre um lugar secreto de meditação e poder, não com a autoridade da Palavra de Deus permeando sua mensagem, não com a sabedoria humana empurrada para o fundo pela glória da Cruz, mas com opiniões humanas sobre os problemas sociais do momento ou soluções fáceis para o vasto problema do pecado.
  • Não há refúgio do conflito? Não há lugar de refresco onde uma pessoa pode se preparar para a batalha da vida? Não há lugar onde dois ou três possam reunir-se no nome de Jesus para esquecerem-se, por um momento, de todas as coisas que dividem nação de nação, raça de raça, para esquecerem o orgulho humano, as paixões da guerra, os problemas confusos do conflito industrial, e para unirem-se em grati- dão transbordante aos pés da Cruz? Se este lugar existe, então ele é a casa de Deus e o portão do céu. E do limiar desta casa sai um rio que renovará o mundo cansado.






sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A ORAÇÃO MUDA AS COISAS ? R.C Sproul



..conhecimento e verdade permanecem abstractos se não temos comunhão com Deus em oracao. 

  • Alguém pode orar e não ser um cristão mas alguém não pode ser um cristão e não orar. 
  • A oracao, pelo menos a oracao particular é difícil de ser feita a partir de um motivo falso. Alguém pode pregar com um motivo falso, como o fazem os falsos profetas. Contudo é altamente improvável que alguém tenha comunhao com Deus a partir de motivos impróprios. 
  • Pedro não orou e como resultado caiu em tentação. O que aconteceu com Pedro também acontece com todos nós: caímos em particular antes de cairmos em publico. 
  • Podemos perguntar: e se não acontecer nada? Essa não é a questão. Não importando se a oracao faz algum bem ou não, visto que o Senhor nos ensina a orar, temos de orar. 
  • Um dos grandes temas da reforma foi a ideia de que toda a vida deve ser vivida sob a autoridade de Deus, para a glória de Deus e na presença de Deus. 
  • Quanto mais entendemos a soberania de Deus, tanto mais nossas orações serão cheias de ações de graça. 
  • A mente de Deus não muda, pois ele não muda. As coisas mudam, e elas mudam de acordo com a soberana vontade de Deus, que ele executa utilizando meios e actividades secundários. A oracao de seu povo é um dos meios que Deus usa para fazer as coisas acontecerem neste mundo. 
  • O que a oracao muda mais frequentemente é a impiedade e a dureza de nosso coração. Só isso ja seria razão suficiente para orarmos, ainda que nenhuma das outras razoes fosse valida ou verdadeira. 
  • Tudo o que Deus faz é, primeiramente, para sua glória e, em segundo lugar para nosso beneficio. Oramos porque Deus nos ordena orar, porque a oracao o glorifica e porque ela nos beneficia. 
  • Há apenas duas famílias, e todas as pessoas pertencem a uma ou a outra dessas famílias. Todavia, ambos os grupos tem uma coisa em comum. Os membros de cada familia fazem a vontade de seu respectivo pai, ou Deus ou Satanás. 
  • Nunca devemos esquecer que Deus é totalmente “outro”, diferente de nós. 
  • A honra de Deus tem de tronar-se a obsessão da comunidade crista hoje. A honra não deve ir para as nossas organizações, as nossas denominações, o nosso modo de culto ou nossas igrejas particulares mas somente para Deus. 
  • Em ultima analise o nosso nome nossas organizações e nossos esforços são todos sem significado senão honram o nome de Deus. 
  • Deus supre as necessidades mas nem sempre os caprichos. 
  • todo pecado é mais ou menos detestável, dependendo da honra e da majestade daquele a quem ofendemos. Visto que Deus possui honra infinita, majestade infinitiva e santidade infinita, o menor pecado tem consequência infinita. 
  • Pessoas perdoadas perdoam outras pessoas. 
  • O desejo do perdão distingue o cristão. O incrédulo racionaliza seu pecado, mas o cristão é sensível a sua indignidade. A confissão toma uma parte significativa de seu tempo de oracao. 
  • Quando Deus nos promete que nos perdoará, nós insultamos sua integridade quando recusamos aceitar o perdão. Perdoar a nós mesmos depois que Deus nos perdoou é um dever, bem como um privilégio. 
  • A oracao é um exercício de paixão e não de indiferença. 
  • Se enchermos nossa mente com a palavra de Deus nossos gaguejos imprecisos se tornarão padrões inteligentes de louvor significativo. 
  • Vários livros recentes querem que creiamos que tudo que devemos fazer é seguir certos passos,e Deus nos dará tudo o que quer que peçamos. Isso não é oracao, é magica. O Deus soberano não pode ser manipulado, porque conhece os corações de todos que oram a ele. A verdadeira oracao pressupõe uma atitude de submissão humilde e adoração ao Deus todo Poderoso. 
  • A confissão é como uma declaração de falência 
  • Deus é o Elaborador da aliança, nós somos os transgressores da aliança
  • Precisamos fazer mais do que cantar “Graça admirável” - precisamos ficar constantemente admirados com a graça. 
  • Se nosso coração esta endurecido e um espirito de impenitência, nossas orações não são apenas fúteis, mas também um escárnio de Deus. 
  • Se há algo pior do que não orar, é orar em uma atitude indigna. 
  • O pecado orgulhoso quer Cristo e suas festas, Cristo e suas concupiscência, Cristo e sua própria obstinação. Aquele que é verdadeiramente humilde de espirito quer somente a Cristo, e fará qualquer coisa, e dará qualquer coisa para te-lo” Spurgeon
  • Deus não é um atendente celestial pronto a responder a nosso aceno e chamada para satisfazer nossos caprichos. Em alguns casos, nossas orações  devem envolver labuta da alma e agonia de coração, como o próprio Jesus experimentou no Getsmani. 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

MANTENDO A IGREJA PURA, Augustus Nicodemus


  • O julgamento que Jesus proíbe é o julgamento hipócrita, isto é, condenarmos os outros sem prestarmos atenção em nossos próprios pecados. 
  • A igreja é chamada não somente para o ministério da reconciliação, mas para o ministério da nutrição daqueles que estão dentro dos portões. Parte dessa nutrição inclui a disciplina da igreja. (R.C Sproul)
  • Quando igrejas evangélicas permitem que seus lideres vivam impunemente uma vida que desonra a Deus e mancha o evangelho, estão cometendo suicídio espiritual. Elas não estão sendo igrejas amorosas, graciosas e perdoadoras. Na verdade estão sendo um empecilho a obra de Deus. 
  • Quando o pecado permanece impune, corrompe as consciências, especialmente dos adolescentes e jovens. 
  • Numa igreja onde reina a impunidade, todos se sentem a vontade para transgredir. A exclusão de um membro que caiu em pecado não quer dizer que a igreja não seja feita de pecadores. Ela é composta de pecadores, mas de pecadores arrependidos, que vivem em constante estado de penitencia e arrependimento, que odeiam o pecado que vêem em si próprios, e que estão sempre dispostos a mudança de atitude e a assumir a responsabilidade e as consequências de seus atos. Pecadores que não estão dispostos a a se humilhar por causa de seus pecados não pertencem a igreja de Cristo. 
  • O próprio Deus, como o pai do filho pródigo, permite que as pessoas se apartem dele, quando elas estão realmente determinadas a ir embora, mas ele as deixa ir com lágrimas. (R C Sproul)
  • Quando a igreja deixa de receber e restaurar pessoas que foram disciplinadas e que mostram real mudança, está dando vantagem a Satanás. Os seus desígnios não nos são desconhecidos: ele quer destruir a igreja a Igreja de Cristo. Quando deixamos de receber de volta um irmão arrependido, estamos colaborando com o diabo para que isso aconteça. 
  • O faltoso que não se arrepende ainda permanece “ligado” ao seu pecado e sujeito as consequências
  • “Senhor, ajuda-me a abençoar aqueles que o Senhor de fato trouxe para cá, e ajuda-me a colocar para fora aqueles que o Senhor nunca chamou”



quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A FORMAÇÃO DE UM DISCIPULO, KEITH PHILLIPS


  • Está claro também que esse método da o impulso do ministério de Jesus a vocação de todo cristão. É certo que não são muitos os chamado para pastorear uma grande congregação ou mesmo ensinar numa classe, mas todos são chamados participar na tarefa de fazer discipulos. Sua comissão não é um dom especial, é uma ordem. Todos os que crêem em Cristo não tem outra opcao, a não ser a obediência. 
  • Discipulo é o aluno que aprende as palavras, os atos e o estilo de vida de seu mestre com a finalidade de ensinar outros.
  • O discipulado cristão é um relacionamento de mestre e aluno baseado no modelo de Cristo e seus discipulos, no qual o mestre reproduz tão bem no aluno a plenitude da vida que tem em Cristo que o aluno é´capaz de treinar outros para que ensinem outros. 
  • “Siga-me” sempre tem sido uma ordem, nunca um convite.
  • Quando o jovem rico se recusou a vender tudo o que possuía para segui-lo, Jesus não foi correndo atras dele tentando conseguir um acordo. Ele nunca minimizou seu padrão. Jesus declarava apenas: “Quem me serve precisa seguir-me” Jo 12. 26
  • A obediência a ordem de Cristo “siga-me” resulta na morte de si mesmo. O Cristianismo sem essa morte é apenas uma filosofia abstracta. É um cristianismo sem Cristo. 
  • Não posso me tornar discipulo sem morrer. 
  • O discipulador sabe que a responsabilidade continua ate que seu discipulo chegue a maturidade espiritual, a capacidade de reproduzir. Ele investe grande parte do tempo no seu discipulo, dando toda a atenção as suas necessidades. Discipulado é reprodução de qualidade que assegura que o processo de multiplicação espiritual continuará de geração  a geração. 
  • Como todo cristão leva o nome de Jesus, não existe lugar para a mediocridade no discipulado. 
  • Ele (Deus) exige que sejamos discipulos de Cristo antes de nos usar para realizar sua obra. 
  • Talvez a maior dificuldade que voce tenha de enfrentar seja crer de fato que seu carater é mais importante do que sua capacidade ou suas habilidades. Tal ideia é tão incomum ao mundo que, mesmo depois de entregar-se a morte de si mesmo voce a achará estranha. 
  • A verdade era dolorosamente claro. É necessário ser medico antes de tratar dos doentes. É necessário ser advogado antes de advogar. Do mesmo modo, eu teria de ser como Cristo antes de realizar sua obra.
  • O carater cristão é construído por meio de minha disposição em sujeitar cada aspecto de minha vida a imagem de Cristo. 
  • A principal ocupação do discipulo deve ser que seu carater seja construído e multiplicado. 
  • Mas a vida crista baseia-se na obediência a apalavra de Deus, e não em seguir as emoções. 
  • Compromisso é ligar-se a uma pessoa, a um ideal ou a um alvo, não importam as consequências. Seu compromisso é um voto de estar unido a Cristo, a tornar-se um com ele, a colocar o futuro e a própria vida nas mãos dele. 
  • A maioria dos cristãos quer obedecer a Palavra de Deus mas querer não é suficiente. Querer é função das emoções e oscila com os sentimentos. O discipulo decide obedecer a Palavra de Deus. 
  • Se os pecados não fossem agradáveis, não seriam uma tentação. 
  • Quando há conflito entre a palavra de Deus e os sentimentos o discipulo resolve fazer o que Deus ordena. 
  • Quando estabelecemos condições para obedecer a Deus negamos completamente nossa confiança nele.
  • A autoridade exercida por alguém é determinada pela autoridade a qual essa pessoa se submete. 
  • O cristão que se recusa a submeter-se aos que tem autoridade sobre ele é como uma criança que fugiu de casa, que tentará se virar sozinha, mas sua sobrevivência estará seriamente ameaçada sem a supervisão de um adulto. Quem se priva da direcao espiritual de um orientador rejeita a provisão de Deus para o seu alimento e enfrenta um futuro incerto. A confiança é a forca do discipulo. 
  • Voce perdoa como gratidão a Deus pelo perdão das suas transgressões e não para merecer o perdão. O perdão aos outros demonstra que voce ja foi perdoado. 
  • Aceitar e conceder perdão quebram os muros que obstruem os relacionamentos. Quando não barreiras entre as pessoas, o amor de uns aos outros é a alternativa que resta. 
  • So poderemos realizar a plenitude de nossa humanidade em relacionamentos saudáveis. 
  • O cristão separado da cabeça pode parecer estar vivo por algum tempo.. Mas logo entrar em colapso, porque existe apenas um modo de obter alimento e direção da cabeça - é como parte do corpo. 
  • A biblia nunca fala da possibilidade de posição sem função. Tentar viver a vida crista sem um relacionamento pratico com o corpo é, no máximo, uma especulação arriscada. Consequentemente é prioridade para todo discipulo pertencer a um corpo cristão saudável, que funciona. 
  • A maior parte da desunião no corpo é baseada no orgulho. 
  • A constância na vida de oracao do discipulo é como a resistência na vida de um corredor fundista. Não há atalhos que encurtem o caminho. É atingida mediante um período extenso  de pratica diária. Mas, se não usar essa resistência, voce a perde. Quando voce para por algum tempo, não pode recomeçar no ponto em que parou.
  • Nenhum cristão maduro se contenta com esterilidade espiritual. 
  • Existe alguma pessoas andando hoje com Deus e investido em outros a plenitude de vida que tem em Cristo como resultado do ministério que voce tem servido? Um homem? Uma mulher? Se a resposta for não, voce não tem dado fruto.
  • Um discipulo que funciona é mais valioso para a edificação da igreja do que uma multidão de cristãos carnais. Resista a tentação de se envolver tanto no trabalho cristão que chegue a negligenciar as coisas do Reino. Reordene suas prioridades a luz da comissão de Cristo de fazer discipulos. 
  • O discipulado é um trabalho árduo.
  • Não tenha receio de exigir um alto padrão. 
  • Cristo chamou seus discipulos mas antes de começar a treina-los, eles tiveram de segui-lo. 
  • Ele precisa saber que a liderança que voce tem é provada por seu compromisso e carater, e não por cursos e habilidades. 
  • O discipulo não hesita em compartilhar tristezas e fraquezas. Ele não tenta proteger-se escondendo quem é. Voce não pode levar os fardos de seu discipulos a não ser que ele os compartilhe. 
  • Nenhum discipulo é um fim em si mesmo, mas sim um elo no grande plano de Deus para expandir sua igreja por meio da reprodução.
  • O sucesso é reproduzir a plenitude da vida que voce tem em Cristo no seu discipulo aumentara ou diminuirá conforme a forca do relacionamento. 
  • O discipulo é uma migo e não um projeto espiritual. 
  • É injusto exigir ou mesmo esperar igualdade no entendimento bíblico, na retenção das escrituras ou no desempenho do ministério. Cada pessoa é criação inimitável de Deus e deve ser tratada como única. 
  • Se voce tenta dirigir o seu discipulo com um plano inflexível predeterminado, será um desastre, Se tentar faze-lo encaixar-se num molde desejado, ficara desapontado.  A imparcialidade exige que voce respeite a singularidade do seu discipulo e tenha prazer na variedade que existe no corpo de Cristo. 
  • Quando voce obedeceu a ordem de Cristo de segui-lo, confiou a ele o direito de determinar sua própria agenda. 
  • Ele (Jesus) nunca estava ocupado demais ou cansado demais para suprir-lhes as necessidades. 
  • A paciência compele-nos a estender a graça a nosso discipulo sem comprometer o padrão de Deus. É a prevenção contra a amargura. A paciência é a marca registrada do discipulador. 
  • Não espere que ele (discipulo) seja perfeito, apenas que seja honesto e sincero. 
  • As pessoas não conseguem desempenhar bem sob pressão constante e premente.
  • Um relacionamento forte é inseparável do discipulado bem sucedido. 
  • Você é apenas uma boca, Não de suas opiniões ou sugestões. Se voce não puder dizer - “Assim diz o Senhor”, então não o diga. Mas, se a biblia declara uma coisa e voce tem medo de dize-la, então voce não ama a pessoa. 
  • Mantenha equilíbrio entre confronto e encorajamento. 
  • Discipulado é reproduzir no outro sua experiência do envolvimento com Cristo em sua vida.
  • E o cristão salgado faz que os homens tenham sede de Deus. Contudo, se o sal for insípido, não serve para nada.
  • O cuidado que voce tem pelos outros é a medida da sua grandeza. 
  • A fé olha alem das circunstancias para um Deus que não muda.
  • A utilidade de seu discipulo para Deus depende totalmente do compromisso dele com a pureza. (2Tm 2.21)
  • Fazer discipulo é um processo que começa com ser modelo. O carater é transmitido, e não ensinado. 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

NOTAS DE LEITURA - MUDE DE MENTALIDADE - David Yonggi Cho



  • Está na hora de todos assumirem sua identidade. Quando voce enfrenta uma crise de identidade, não é capaz fazer nada. Entretanto, se tiver uma compreensão clara de quem é, voce se manterá firme mesmo quanto a terra tremer. 
  • Quando voce sabe que pertence a Deus, sua forca interior é incalculável. 
  • Desafios grandes ou pequenos, requerem respostas e, quando sao vencidos tornam-se história.
  • Para respondermos bem a este desafio (crescimento da igreja) as directrizes e a estrutura da igreja devem estar voltadas para essa tarefa, alem disso, devemos instruir e auxiliar os pastores chamados para serem implantadores. Se não levarmos este desafio a serio, fracassaremos. Precisamos estar bem preparados. 
  • Em minha opinião, o sermão contribui em torno de 70% para o crescimento da igreja, a estrutura e as visitas aos membros respondem pelos 30%. O sermão do pastor deve ser muito bem preparado e apresentado. 
  • Rhema é uma palavra especifica a uma pessoa especifica em uma situação especifica. Se Deus não me der um rhema, meu sermão ficará sem sentido. 
  • Pense num restaurante, por mais decorado que seja e por melhor que seja o serviço, se a comida não for excelente não haverá clientes regulares. Assim acontece com a igreja, pode ser linda, de fácil acesso a diversas partes da cidade, oferecer uma estrutura completa de estacionamento e ótimos bancos, mas tudo isso pode ser inútil. Quando o sermão é notável, todas essas facilidades ajudam, mas não são factores decisivos no crescimento da igreja. 
  • Não importa o numero de visitantes que os membros das células levem aos cultos, se o sermão do pastor não for de Deus e não atender as necessidades da congregação, os novos convertidos não permanecerão ali. Se isso acontecer repetidamente, ate mesmo um líder entusiasmado perdera o animo. 
  • Em vez de se preocupar em ter uma capacitação espetacular, o líder que souber proporcionar o melhor trabalho em equipe terá muito mais exito no ministério. 
  • Quanto mais discipulos, maior o fardo. Imagino se terão exito ao conduzir suas igrejas e se elas crescerão e se tornaram independentes. Todas estas preocupações são um fardo permanente. No entanto, como acredito que formar discipulos é a melhor maneira de expandir o reino de Deus e espalhar o evangelho, carrego este fardo com prazer. 

terça-feira, 2 de julho de 2013

DE PASTOR A PASTOR, Hernandes Dias Lopes (Notas de Leitura)


  • Precisamos de pastores que amem a Deus mais do que seu sucesso pessoal. 
  • Minha ardente expectativa é que os pastores sejam os primeiros a acertarem sua vida com Deus, a chorarem entre o pórtico e o altar e clamarem a Deus por tempo de restauração. 
  • A classe pastoral vice a crise do descredito. 
  • Aqueles que deveriam ser os guardiões da Ética tropeçam nela. Aqueles que deveriam ser o paradigma de uma vida ilibada estão se imiscuindo em vergonha escândalos. 
  • Há quem anuncie a graça sem jamais ter sido transformado por ela. Há quem conduza os perdidos a salvação e ainda esta perdido. 
  • Vocação é como algemas invisíveis. Voce não pode fugir permanentemente desse chamado. 
  • Não há região mais escorregadia para um obreiro emocionalmente frágil do que o gabinete pastoral. Muitos pastores tem naufragado nas aguas revoltas desse lugar secreto. 
  • O fracasso só é fracasso quando voce não aprende com ele. O fracasso precisa ser o seu pedagogo e não seu coveiro. 
  • Quem entra no ministério precisa estar consciente de que ha oposição de fora e pressão por dentro. Ha batalhas externas e internas. Ha conflitos suscitados pelo inimigo e guerras travadas pelos irmãos. 
  • Se o pastor não é benção dentro da sua casa, será um fracasso em publico. 
  • ... há muitos filhos de pastor que são órfãos de pais vivos. 
  • Não há nada mais perigoso para a vida espiritual de um homem do que acostumar-se com o sagrado. 
  • Um ministro infiel é pior do que um incrédulo. Charles Spurgeon dizia que um ministro sem piedade é o maior agente do diabo em uma igreja. 
  • Degraus da tentação até a queda: a tentação se transforma em queda quando o homem pára onde não deveria ter parado, quando dá ouvidos a quem não deveria ter ouvido, quando olha para onde não deveria ter olhado e quando experimenta o que não deveria ter experimentado. 
  • O pastor lida com tensões e se ele no for uma pessoa centrada e equilibrada, desarticula-se emocionalmente e pode gerar conflitos ao seu redor. 
  • Há batalhas externas e internas. Há conflitos suscitados pelo inimigo e guerras travadas pelos irmãos. 
  • Ser pastor é a arte de engolir sapos e vomitar diamantes.
  • Se pastor não é benção dentro da sua casa, será um fracasso em publico. 
  • Cuidar da familia é algo importante. Cuidar dos filhos é tarefa importante. Muitas vezes o pastor corre atras das coisas urgentes e esquece-se de cuidar da sua própria casa. 
  • Compram o que não precisam, com o dinheiro que não tem, para impressionar as pessoas que não conhecem. 
  • Não nos cabe prover o alimento, mas oferecer o alimento. 
  • O pastor não é chamado para pregar a sua visão, mas para prega a palavra de Deus. 
  • Deus não precisa de estrelas para fazer a sua obra, ele precisa de homens disponíveis e obedientes. 
  • Ponha fogo no seu sermão ou ponha seu sermão no fogo - Wesley
  • Quando Deus nos manda para o deserto, precisamos aprender a depender mais do provedor do que da provisão. 
  • Aquilo que o pastor é de joelhos, diante do Deus Todo-Poderoso, é o que ele é, e nada mais. 
  • Aquele que cessa de aprender também cessa de ensinar. Aquele que não semeia nos seus estudos, não colhe no púlpito. 
  • Se a mensagem tem um pequeno custo para o pregador, também terá um pequeno valor para a congregação. 
  • Vida com Deus precede ministério para Deus. 
  • Vida com Deus é a base do trabalho para Deus. Na Verdade, Deus esta mais interessado em quem nós somos do que no que nós fazemos. 
  • O cristão que esta nutrindo outros deve ter cuidado para que ele próprio não se alimente de coisas erradas. 
  • Não há esperança para a igreja fora da palavra. Não há vida abundante para a igreja sem a palavra. 
  • O nosso sofrimento não é sinal de que estamos longe de Deus, nem de que estamos fora da sua vontade. As pessoas que andaram mais perto de Deus foram aquelas que mais sofreram. 
  • Para Paulo a morte é levantar acampamento, mudar de endereço, ir para a Casa do Pai. 
  • Deus não tem nenhum compromisso com o pregador, apenas com a sua palavra. 
  • Se o pastor perde a credibilidade perde também o seu ministério. 
  • O ministério não é uma apólice de seguro contra o fracasso espiritual. 
  • O dinheiro é um bom servo, mas um péssimo patrão. O problema não é possuir dinheiro, mas ser possuído por ele. O problema não é ter o dinheiro, mas o dinheiro nos ter. O problema não é guardar o dinheiro no bolso, mas armazena-lo no coração. 

terça-feira, 11 de junho de 2013

TEISMO ABERTO–BRUCE A.WARE (Notas de Leitura)



  • Como podemos confiar de todo nosso coração no Senhor, enquanto temos dúvidas a respeito da capacidade de Deus para nos guiar e dirigir da melhor maneira
  • Não, a visão aberta sobre Deus representa um desvio do entendimento uniforme da igreja acerca das Escrituras e uma distorção do retrato bíblico de Deus. Permitir essa visão como legítima é essencialmente o mesmo que permitir o culto a um Deus diferente do Deus da Bíblia.
  • Noções distorcidas a respeito de Deus logo deterioram a religião em que apareceram. A longa carreira de Israel demonstra isso de maneira clara o suficiente, e a história da Igreja também confirma esse fato. Um elevado conceito sobre Deus é algo tão necessário à Igreja que, quando tal conceito entra em declínio, em qualquer grau que seja, o mesmo acontece com a adoração e os padrões morais da Igreja. O primeiro passo para a queda de qualquer igreja ocorre quando esta renuncia à sua elevada visão de Deus.
  • aberto perdem esse equilíbrio e, ao fazê-lo, diminuem a grandeza do Glorioso de Israel”. O Deus verdadeiro não fica surpreso com o
    que ocorre, mas se importa profundamente com o pecado que se revela.
  • O Deus da Bíblia demonstra a veracidade do fato de reivindicar ser Deus, ao predizer o futuro com precisão assombrosa e impressionante. A presciência de Deus compreende tanto o imediato (a próxima palavra que sairá de minha boca) quanto o remoto (o que nações e reis farão daqui a séculos). O Deus da Bíblia não encara o futuro como nós fazemos, indagando-se sobre o que virá a acontecer. Pelo contrário, o Deus verdadeiro conhece e anuncia o fim desde o princípio e desafia a todos a provar que ele está errado!
  • Deus sempre está pronto para ajudar a reconstruir nossa vida e oferecer-nos mais graça, força, direcionamento e aconselhamento.
  • Conforme disse C. S. Lewis, o sofrimento e megafone” de Deus chamando corações rebeldes.
  • Deus está mais preocupado com nosso caráter do que com
    nosso conforto; com nossa transformação do que com as provações necessárias para levar-nos até onde ele quer que estejamos.
  • Todavia, ainda que busquem com razão a libertação do sofrimento, os cristãos devem também estar prontos para aceitar e acolher a possibilidade de que o melhor de Deus para nós inclua uma contínua experiência do próprio sofrimento, do qual buscam libertar-se orando de forma correta e fervorosa.
  • De maneira alguma! Pois Paulo sabe que o sofrimento não
    é algo bom por si mesmo; seu único “bem” decorre daquilo que aprendemos com ele ou do quanto crescemos por causa dele. Assim, Paulo pediu em oração três vezes que Deus tirasse dele aquela aflição.
  • Nunca duvide de que Deus está na aflição, de que Deus é por nós e de que seus bons propósitos se cumprem por meio daquilo que ele desejou que passássemos.É difícil acreditar que o Deus do teísmo aberto esteja tão ausente e distante da dor e do sofrimento humanos quanto os teístas abertos desejam que imaginemos. Afinal, mesmo que o sofrimento aconteça, de acordo com a proposta do teísmo aberto, devido ao mau uso da liberdade das criaturas, de modo que livres agentes morais pratiquem ações prejudiciais e danosas, devemos indagar: será que Deus sabe o que está acontecendo? Estaria dentro de suas possibilidades fazer algo em relação a isso?
  • O sofrimento não é inútil e desnecessário, na medida em que Deus é capaz de ver com precisão qual propósito se cumpre por meio de todo sofrimento que acontece.
  • O Deus da Bíblia ordena nossa confiança, mas o Deus do teísmo aberto deixa-nos temerosos. O Deus da Bíblia encoraja nossa fé e esperança enquanto enfrentamos o futuro, mas o Deus do teísmo aberto desperta medo e terror diante de um futuro incerto tanto para nós quanto para ele mesmo. O Deus da Bíblia nos dá profundo e intenso senso de propósito em todas as aflições, sofrimentos, provações e tribulações que encaramos, mas o Deus do teísmo aberto nos diz que toda nossa dor é inútil e desnecessária. O Deus da Bíblia deliberadamente permite tudo o que acontece, sabendo com exatidão o que está fazendo e qual propósito o sofrimento cumprirá, mas o Deus do teísmo aberto priva a nós e a si mesmo de toda esperança em face do sofrimento. O Deus da Bíblia verdadeiramente está conosco em nossos sofrimentos, mas o Deus do teísmo aberto nos observa à distância, desejando que nada disso tivesse ocorrido, esperando (mas não sabendo) que algo bom possa ser reconstruído das cinzas. O Deus da Bíblia tem um histórico de realização perfeito— ele nunca, nunca falha. Mas o Deus do teísmo aberto desapontanos talvez com mais frequência do que é possível saber — apesar de não ter a intenção, frustra-nos, de qualquer maneira. O Deus da Bíblia é grande, mas o Deus do teísmo aberto é pequeno e limitado demais, sem dúvida. Não fica óbvio, então, que o Deus da Bíblia não é o mesmo Deus do teísmo aberto?
  • O que isso quer dizer? Antes de apresentar quaisquer pedidos
    ao Pai, disse Jesus, “vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso” . Para Jesus, reconhecer o conhecimento prévio que o Pai tem acerca das necessidades e desejos do nosso coração não diminui a relevância ou a integridade da oração; pelo contrário, o conhecimento prévio que Deus tem a respeito dessas coisas estabelece a base para a confiança cristã! Exatamente por saber que Deus tinha esse problema em mente muito antes de mim é que posso ter esperança quando oro. O fato é que eu nunca poderia dizer a Deus algo que ele não conhece ou não antevê. Tal fato inspira confiança, alegria e esperança.
  • A oração, portanto, é um mecanismo que convida nossa participação no desenrolar do sábio e perfeito plano de Deus.
  • Ora, por que Deus ordenaria as coisas desse modo? Por que
    ele simplesmente não cumpre o que deseja, sem necessidade de que oremos? Eis a resposta (você está pronto  para maravilhar-se?): Deus quer que participemos com ele na obra que está fazendo e, assim, “inventou” a oração como mecanismo que nos envolve na própria antecipação e execução do cumprimento de alguns dos seus propósitos.
  • Nada mais natural do que acharmos maravilhoso que não apenas o Burger King, mas também o próprio Deus deseje e espere saber o que queremos. Evidentemente, o cliente domina não só na questão do consumismo que orienta nossa economia, mas também na teologia que se propõe a remodelar nossas igrejas.
  • Se servimos um Deus no qual estamos tão seguros, seria tolice confiar em outras medidas. Não há lugar mais garantido do que sob o atento cuidado desse Deus.
  • A verdadeira esperança em Deus não se concentra nos obstáculos ao cumprimento da obra divina, mas também não os ignora. 
  • Por meio desse rebaixamento de nossa visão sobre Deus, nossa verdadeira força, alegria, paz e santidade são assoladas. O rebaixamento da glória de Deus é a causa do dano provocado em nosso bem-estar espiritual.
  • A. W. Tozer falou vigorosa e profeticamente, quando escreveu: Atentemos para que, em nosso orgulho, não aceitemos a errônea noção de que a idolatria consiste apenas em ajoelhar-se diante
    de objetos de adoração visíveis e que pessoas civilizadas estão, portanto, livres disso. A essência da idolatria é o acolhimento de
    noções distorcidas a respeito de Deus logo deterioram a religião em que apareceram. A longa carreira de Israel demonstra isso de maneira clara o suficiente, e a história da Igreja também confirma esse fato. Um elevado conceito sobre Deus é algo tão necessário à Igreja que, quando tal conceito entra em declínio, em qualquer grau que seja, o mesmo acontece com a adoração e os padrões morais da Igreja. O primeiro passo para a queda de qualquer igreja ocorre quando esta renuncia à sua elevada visão de Deus.









domingo, 12 de maio de 2013

NOTAS DE LEITURA - PIEDADE E PAIXÃO - Hernandes Dias Lopes



  • Um pregador impuro no púlpito é como um médico que começa a fazer uma cirurgia sem fazer assepsia das suas mãos. Ele causará mais mal do que bem.
  • Em terceiro lugar, o espelho precisa ser plano. Um espelho côncavo ou convexo distorce e altera a imagem. Precisamos ver no pregador um exemplo de vida ilibada e irrepreensível. O pecado do líder é mais grave, mais hipócrita e mais danoso em suas conseqüências. Mais grave porque os pecados do mestre são os mestres do pecado. É mais hipócrita porque ao mesmo tempo em que ele combate o pecado em público, ele o pratica em secreto. Ao mesmo tempo que o condena nos outros, capitula-se à sua força e o abriga no coração. É mais danoso em suas conseqüências porque o líder, ao pecar contra um maior conhecimento, sua queda torna-se mais escandalosa. Quanto maior uma árvore, maior é o estrondo da sua queda. Quanto mais projeção tiver um líder, maior será a decepção com o seu fracasso. Quanto mais amada for uma pessoa, maior poderá ser a dor se ela destruir com suas próprias mãos o referencial em que ela investiu toda uma vida para nos ensinar.
  • Não são poucos aqueles que em vez de alimentar o rebanho de Cristo, têm apascentado a si mesmos. Em vez de proteger o rebanho dos lobos vorazes, são os próprios lobos vestidos de toga. Charles Spurgeon dizia que um pastor infiel é o melhor agente de satanás dentro da igreja.
  • A crise pastoral é refletida diretamente no púlpito. Estamos vendo o empobrecimento dos púlpitos. Poucos são os pastores que se preparam convenientemente para pregar. Há muitos que só preparam a cabeça, mas não o coração. São cultos, mas são vazios. São intelectuais, mas são áridos. Têm luz, mas não tem fogo. Têm conhecimento, mas não têm unção. Pregadores rasos e secos pregam sermões sem poder para auditórios sonolentos. Se quisermos um reavivamento genuíno na igreja evangélica brasileira, os pastores são os primeiros que terão que acertar suas vidas com Deus.
  • A pregação com consistente exegese, sólida teologia e brilhante apresentação não glorificará a deus, não alcançara os perdidos nem edificará os crentes sem um homem santo no púlpito.
  • A vida do ministro é a vida do seu ministério. “A pregação poderosa está enraizada no solo da vida do pregador”. Uma vida ungida produz um ministério ungido. Santidade é o fundamento de um ministério poderoso. Piedade é um vital necessidade na vida de todo pregador.
  • Em I Timóteo 6.11-14, Paulo lista quatro marcas de um homem de Deus. Um homem de Deus deve ser identificado por aquilo que foge, por aquilo que segue, por aquilo pelo qual luta e por aquilo ao qual é fiel. A Bíblia não é um livro silencioso a respeito da necessidade imperativa do caráter integro e da profunda piedade do pregador.
  • Piedade é um estilo de vida. Isto inclui vida doméstica, relacionamento do marido com a esposa e do pai com os filhos. O apóstolo Paulo exorta, “Pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?” (I Tm 3.5). Assim, um ministro sem piedade não tem autoridade para pregar o santo evangelho. Não atrai pessoas para a igreja, antes as repele. Ele não constrói pontes para aproximar-se das pessoas; cava abismos para separá-las do Senhor. Charles Spurgeon afirma que “A vida do pregador deveria ser como um instrumento magnético a atrair as pessoas para Cristo; mas é triste constatar que muitos pregadores afastam as pessoas de Cristo”. Ministros sem piedade têm sido o principal impedimento para o saudável crescimento da igreja. É bem conhecido o que Dwight Moody disse: “O principal problema da obra são os obreiros”.
  • Um pregador jamais será uma pessoa neutra. Ele é uma benção ou uma maldição!
  • No século dezenove Charles Haddon Spurgeon disse que em muitas igrejas a reunião de oração era apenas o esqueleto de uma reunião, onde as pessoas não mais compareciam. Ele concluiu que “se uma igreja não ora, ela está morta”.
  • Homens secos pregam sermões secos e sermões secos não produzem vida. Como escreve E. M. Bounds, “homens mortos pregam sermões mortos, e sermões mortos matam”. Sem oração não existe pregação poderosa. Charles Spurgeon diz que “todas as nossas bibliotecas e estudos são um mero vazio comparado com a nossa sala de oração. Crescemos, lutamos e prevalecemos na oração ‘em secreto’.”
  • Quando a igreja ora, os céus se movem, o inferno treme e coisas novas acontecem na terra; “quando nós trabalhamos, nós trabalhamos; mas quando nós oramos, Deus trabalha”. A oração não é o oposto de trabalho; ela não paralisa a atividade. Em vez disto, oração é em si mesma o maior trabalho; ela trabalha poderosamente, deságua em atividade, estimula o desejo e o esforço.
  • Antes de falar aos homens, o pregador precisa viver diante de Deus. A oração é o oxigênio do ministério. “A vida de oração do ministro e da igreja são o fundamento da pregação eficaz”.
  • Muitos ministros pregam a Palavra de Deus, mas não são boca de Deus. Falam sobre o poder, mas não têm poder em suas vidas. Pregam sobre vida abundante, mas não tem vida abundante. Suas vidas contradizem a sua mensagem.
  • Consequentemente nós temos, às vezes, gigantes do conhecimento no púlpito, que são pigmeus no lugar secreto de oração. Tais pregadores conhecem muito a respeito de Deus, mas muito pouco a Deus.
  • “O que a igreja precisa hoje não é de mais ou melhores mecanismos, nem de nova organização ou mais e novos métodos. A igreja precisa de homens a quem o Espírito possa usar, homens de oração, homens poderosos em oração. O Espírito Santo não flui através de métodos, mas através de homens. Ele não vem sobre mecanismos, mas sobre homens. Ele não unge planos, mas homens. Homens de oração!”
  • O diabo usou três estratégias para neutralizar o crescimento da igreja apostólica em Jerusalém: perseguição (Atos 4), infiltração (Atos 5) e distração (Atos 6).
  • “Pastor, você deve orar. Orar muito. Orar intensamente e seriamente, zelosamente e entusiasticamente, com propósito e com determinação. Orar pelo ministério da Palavra entre o seu rebanho e em sua comunidade. Orar pela sua própria pregação. Mobilize e recrute seu povo para orar pela sua pregação. Pregação poderosa não acontecerá à parte da sua própria oração. Oração freqüente, objetiva, intensa e abundante é requerida. A pregação torna-se poderosa quando um povo fraco ora humildemente. Esta é a grande mensagem do livro de Atos. O tipo de pregação que produz o crescimento da igreja vem pela oração. Pastor, dedique-se à oração. Continue em oração. Persista em oração por amor da glória de Deus no crescimento da igreja” David Eby.
  • Se você não sente fortes desejos pela manifestação da glória de Deus, não é porque você tem bebido profundamente dos mananciais da Deus e está satisfeito. Pelo contrário, é porque você tem buscado saciar a sua alma nos banquetes do mundo.
  • O jejum cristão é um teste para conhecermos qual é o desejo que nos controla
  • Martyn Lloyd Jones, na mesma linha de pensamento, ensina que o jejum não pode ser entendido apenas como uma abstinência de alimento e bebida. Segundo ele, o jejum também deve incluir abstinência de qualquer coisa que é legítima em si mesma por amor de algum propósito espiritual.
  • “Nós glorificamos a Deus quando o preferimos acima dos seus dons... Nós nos enganamos ao dizermos que amamos a Deus, mas se somos testados revelamos o nosso amor apenas por palavras e não por sacrifício... Eu realmente tenho fome de Deus? Realmente tenho saudade de deus? Ou estou satisfeito apenas com os dons de Deus?” Piper
  • Nós vivemos em uma geração cujo deus é o estômago (Fl 3.19). Muitas pessoas deleitam-se apenas nas bênçãos de deus e não no Deus das bênçãos. O homem tem se tornado o centro de todas as coisas. Todas as coisas são feitas e preparadas para o prazer do homem. Mas o homem não é o centro do universo, Deus é. Todas as coisas devem ser feitas para a glória de Deus. Deus deve ser a nossa maior satisfação. Quem jejua tem mais fome do pão do céu do que o pão da terra. Quem jejua tem mais saudade do Pai do que de suas bênçãos. Quem jejua confia mais no poder que vem do céu do que nos recursos da terra. Quem jejua confia mais nos recursos de deus do que na sabedoria humana. Verdadeiramente, se desejamos ver poder no púlpito, se desejamos ver pregações ungidas e cheias de vigor, se ansiamos ver o despertamento da igreja e o seu crescimento numérico, precisamos, então, de pregadores que sejam homens santos e piedosos, homens de oração e jejum.
  • C. H. Spurgeon escreveu que, “aquele que cessa de aprender tem cessado de ensinar. Aquele que não semeia nos seus estudos, não irá colher no púlpito”.
  • O pregador precisa estar cheio da verdade de Deus, porque se a mensagem tem um pequeno custo para o pregador, ela também terá um pequeno valor para a congregação.
  • “Um cristianismo de sermões pequenos é um cristianismo de fibra pequena”.
  • Spurgeon sempre subia os quinze degraus do seu púlpito dizendo, “eu creio no Espírito santo”.
  • Uma coisa é ter o Espírito como residente, outra é tê-lo como presidente. Uma coisa é possuir o Espírito, outra é ser possuído por Ele. Uma coisa é ser habitado pelo Espírito Santo, outra coisa é ser cheio do Espírito.
  • A igreja de Atos capítulo um é a igreja de portas fechadas. A descrição daquela igreja é bem parecida com a maioria das igrejas é bem parecida com a maioria das igrejas hoje: gostam da comunhão, das orações, do estudo da palavra, da eleição e de oficiais. Mas quando o Espírito Santo desceu sobre os crentes no dia do Pentecoste, as portas foram abertas e a igreja de Deus começou a impactar a cidade e o mundo.
  • O pregador deve ser um homem de coração quebrantado pregando para homens de corações quebrantados. Richard Baxter entendeu a pregação como uma apaixonante e urgente tarefa. Dizia ele: “Eu prego como se jamais fosse pregar novamente; eu prego como se estivesse morrendo, para homens que estão morrendo”. É impossível pregar efetivamente e eficazmente a Palavra de Deus sem paixão. “Pregação sem paixão não é pregação”.
  • O púlpito é envergonhado com a eloqüência superior das barras dos tribunais”.
  • As pessoas podem até rejeitar a nossa pregação, mas jamais duvidar da nossa sinceridade. “David Hume era um filosofo deísta, britânico do século XVIII, que rejeitou o cristianismo histórico. Certa feita um amigo o encontrou apressado caminhando pelas ruas de Londres e perguntou-lhe aonde estava indo. Hume respondeu que estava indo ouvir George Whitefield pregar. ‘Mas certamente’, seu amigo perguntou atônito, ‘você crê no que George Whitefield prega, crê?’ ‘Não, eu não creio’, respondeu Hume, ‘mas ele crê’”.
  • “A verdadeira função do pregador é incomodar as pessoas que estão acomodadas e acomodar as que estão incomodadas”.
  • “Um pregador olhando para o seu auditório durante a sua prédica, observou que um senhor idoso estava dormindo enquanto ele pregava. Então, disse para o jovem garoto que estava sentado perto do ancião sonolento: ‘Menino, você poderia fazer a gentileza de acordar o seu avô que está dormindo ao seu lado?’ O menino prontamente respondeu: ‘Por que o senhor mesmo não o acorda, já que foi o senhor quem o colocou para dormir?’”.
  • Um pregador se paixão é uma contradição de termos. O pregador sem o calor do Espírito deveria recolher-se ao silêncio até que as chamas voltassem a arder em seu coração.
  • Quando perguntaram a Moody, como começar um reavivamento na igreja, ele respondeu: “acenda uma fogueira no púlpito”. O pregador pode ser uma benção na igreja ou será uma maldição. Neutro ele não pode ser. Nós devemos glorificar a Deus através de uma pregação bíblica, fiel, ungida, cheia de paixão, com maior senso de urgência para a salvação dos perdidos e para a edificação dos santos.