quinta-feira, 14 de março de 2013

APAGANDO O INFERNO, Francis Chan (Notas de Leitura)


  • Não podemos nos dar ao luxo de estar errados quando a questão é o inferno. Essa não é uma das daqueles doutrinas que se pode ouvir falar superficialmente, dar de ombros e seguir em frente. 
  • Nada alem de Deus e sua verdade deve ser sagrado para nós. E isso vale para o inferno. 
  • É preciso ter o desejo intenso de abandonar o que é familiar em favor do que é verdadeiro. 
  • Deus não é um animador de marionetes que mexe a corda de todos para que encaixem na vontade dele. 
  • Não é só uma questão de doutrina, tem a ver com destinos. 
  • Lá no fundo, todos nós temos uma tendência de recriar Jesus á nossa própria imagem. Antes de percebermos, temos um Jesus norte-americano, um Jesus ocidental, um Jesus pós moderno, um Jesus hippie, um Jesus capitalista ou socialista. No fundo do coração de toda pessoa existe um desejo oculto de reinterpretar Jesus a luz de sua própria cultura, tendência política ou crença teológica favorita. 
  • Estamos limitado pelas palavras do Criador, aquele que fará o que é certo. Aquele que determinou a justica e que sabe perfeitamente o que o descrente merece. Deus nunca nos pediu para compreender sua justica ou para verificar se sua maneira de fazer as coisas é moralmente correcta. Ele apenas nos pediu para abraçar sua palavra e dobrar nossos joelhos, para tremer diante de sua palavra como o profeta prediz em Isaias 66.2.
  • Não se preocupe tanto em decifrar  a ponto de esquecer-se de tremer. 
  • Recusar-se a pregar uma passagem das escrituras é tão errado quanto abusar dela. 
  • De fato, creio que é hora de alguns de nós parar de pedir desculpas por Deus e começar a pedir desculpas a Deus pro nos envergonharmos da maneira que ele escolheu para revelar a si mesmo. 
  • ....os autores do Novo testamento não tinham a mesma reação alérgica ao inferno que eu tenho. Talvez eles tenham tido uma visão de Deus muito mais ampla do que a minha. Uma visão que aceita Deus e sua palavra e não tenta faze-los se encaixar em nossos próprios padrões morais e nosso sentimentalismo humano. Uma visão que acredita no que Deus diz mesmo quando isso não faz muito sentido para nós. 
  • Deus quer que façamos mais do que concordar intelectualmente com as palavras das escrituras, ele quer que vivamos a luz delas. Tal como o medico do pronto-socorro que reanima o moribundo, a crença no inferno deve resgatar nosso coração complacente das garras da passividade. 
  • O fato é que as escrituras estão cheias de ações divinas que não se encaixam nos padrões humanos de lógica ou de moralidade. Mas eles não precisam se encaixar, pois nós somos o barro e ele é o oleiro. Precisamos parar de domesticar Deus ou de confina-lo em categorias e rótulos que reflectem nossos sentimentos humanos, em vez de seus caminhos inexplicáveis. 
  • É incrivelmente arrogante ficar escolhendo quais verdades incompreensíveis vamos abraçar. Ninguém quer descartar o plano de Deus quanto a redenção, muito embora ele não faça sentido para nós. Nem deveríamos apagar o plano revelado de Deus quanto a punição pelo fato de ele não ser do nosso agrado. Assim que o fizermos, estaremos submetendo as ações de Deus ao nosso próprio raciocínio, uma atitude ridícula para um pedaço de barro. 
  • ....precisamos parar de ficar explicando o inferno e começar a proclamar a solução divina para ele. 
  • O inferno é o pano de fundo que revela a profunda e inacreditável graça da cruz. Ela ilumina a enormidade do nosso pecado e, portanto, retrata o favor imerecido de Deus em todas as suas cores. Cristo optou livremente por suportar a ira que mereço de modo que eu possa experimentar vida na presença de Deus. Como posso deixar de cantar, gritar e proclamar esse amor indescritível? 
  • Como Jesus responderá a sua lista de compras de actividades cristas - seus cultos de páscoa, suas ofertas, seus estudos bíblicos, seus almoços comunitários e suas conversões em acampamentos? Voce tem certeza de que esta do lado certo? Que provas tem de que conhece Jesus? Compreenda o que estou dizendo. Creio que faço essas perguntas pela mesma razão que Jesus fez aquela advertência. É a coisa mais amorosa que posso fazer! “Muitos” irão para o inferno, embora achassem que entrariam dançando no paraíso. Jesus dirá: Nunca os conheci. Afastem-se de mim. (Mat 7.23)
  • Seja como for, devemos chegar a um ponto em que deixemos Deus ser Deus. Precisamos abrir mão do direito reconhecido de determinar o que é justo e humildemente reconhecer que Deus decide sozinho como lidar com as pessoas. 
  • Deus pode salvar quem ele quiser, da maneira que desejar, mas isso se dá sempre através de um caminho que ele mesmo pavimentou: seu filho Jesus Cristo.