LUCAS 15
INTRODUCAO - A biblia diz - Assim como pensa o homem assim ele é. Se voce pensa como um religioso então voce é um religioso. Em Rom 11 o apostolo Paulo fala da necessidade de transformar a mente, a forma de pensar. A forma como fomos criados, nossa herança, nosso circulo de amizade, tudo isto de alguma forma influencia nossa forma de pensar e ver o mundo. Falamos nas tres ultimas series sobre redescobrir o evangelho, redescobrir a graça e redescobrir o amor. A partir dai o desafio que temos pela frente é o de renovar a mente, reprogramando a mente segundo o evangelho. A fé no evangelho reconstrói nossas motivações, o entendimento que temos de nos mesmos, nossa identidade e a visão que temos do mundo. Para esta primeira ministracao escolhi o meu texto favorito nas escrituras. A parábola do filho pródigo é a parábola mais fascinante de Jesus. O texto fala de dois irmãos perdidos. Normalmente o que nos chama a atenção é o filho que foi embora e gastou todo o dinheiro do pai. Mas o texto fala do outro irmão, tão perdido quanto o outro. Na verdade, posso ate dizer mais perdido do que o irmão mais novo. Porque? Veja, o texto diz que o irmão mais novo teve um encontro com a graça de Deus (é isso que significa o beijo e o abraço que ele recebeu do pai) ja o irmão mais novo se afastou da graça. Perdido é aquele que não entende a graça e ainda se afasta deliberadamente dela.
O irmão mais velho representa o religioso, afinal ele pensa como um religioso e o que Jesus esta querendo nos ensinar é que a religiosidade tem o terrível poder de nos afastar da graça de Deus. O texto mostra que o irmão mais velho apesar de nunca ter saído de casa (ou seja cair na licenciosidade do irmão mais novo) estava absolutamente distante do pai. Embora tenha servido por tantos anos, o texto revela a perdição do filho mais velho. O texto vai revelar que a perdição do filho mais velho evidenciava-se nas suas motivações. As motivações erradas denunciam a perdição do filho mais velho
Transição - Afinal, porque o irmão mais velho estava perdido? Ele estava perdido porque
- PORQUE ELE SERVIA MOTIVADO PELO MEDO
- Ele fala aqui de ter servido. Num texto mais antigo voce vai encontrar as seguintes palavras - tenho trabalhado como um escravo.
- O que motiva um escravo a servir? O medo é obvio.
- Aquele filho portanto revela que ele esta ali motivado tão somente pelo medo.
- Este é um caminho perigoso. Deus projectou o ser humano para ser um filho, um amigo.
- Nosso relacionamento com Deus deve encontrar no amor a sua motivação. Por isso a biblia diz que o verdadeiro amor lança fora o medo.
Transição - Mas ele estava perdido também porque
- ELE ERA MOTIVADO PELA RECOMPENSA
- Ele apresenta aquilo que ele considerava um mérito - sem nunca transgredir um mandamento.
- Ele se achava merecedor, afinal ele cumpria os mandamentos.
- Esta é a grande armadilha da religião. Se eu cumpro tudo direitinho, então consequentemente estou em condições de exigir isso ou aquilo. E a graça fica aonde?
- O filho mais novo foi redimido porque reconheceu sua absoluta falta de méritos. Ele diz não sou digno de ser chamado teu filho.
- A religião quer nos fazer acreditar que somos merecedores de algo. O evangelho nos ensina que não somos merecedores. No final de tudo, é a graça a saída.
Transição - E finalmente, quando as motivações são erradas, o entendimento não será correcto, ai esta a terceira evidencia da perdição do filho mais velho
- PORQUE ELE NAO ENTENDIA O AMOR DO PAI
- Ele achava que a maior prova do amor do pai seria o pai mandar dar uma festa pra ele.
- O pai olha pra ele e diz - voce não entendeu nada.
- A maior prova do amor do pai esta no verso 31 - Tu sempre estas comigo.
- A maior prova do amor de Deus é a sua presença.
- Por isso Jesus faz uma promessa tremenda - eis que estou convosco todos os dias.
- E não só quando tu vai bem. Este é o grande engano da religiosidade. Se as coisas não funcionam do nosso jeito, então Deus não nos ama.
- Mas ele nos ama, e a prova disso é que ele se faz presente.
Conclusão - Se o filho mais velho se converteu isso não sabemos. A interrogação foi proposital. Afinal, nos realmente fomos convertidos a graça ou a uma religião? O filho mais velho se perdeu porque ele pensava como religioso, e como religioso ele se perdeu.
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