quinta-feira, 9 de abril de 2015

NOTAS DE LEITURA - O DISCIPULO RADICAL, John Stott



  • Meu interesse com este livro é que nós, que afirmamos ser discípulos do Senhor Jesus, não o provoquemos a dizer: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?” (Lc 6.46). O discipulado genuíno é um discipulado sincero —e é daí que surge a próxima palavra.
  • Não devemos preservar nossa santidade fugindo do mundo, nem sacrificá-la nos conformando a ele
  • Ninguém mais tem suas qualificações. Assim, podemos falar sobre Alexandre, o grande, Charles, o grande, Napoleão, o grande, mas não Jesus, o grande. Ele não é o grande —ele é o Único. Não existe ninguém como ele. Ele não tem rival nem sucessor.
  • Discípulos radicais têm pouca dificuldade de fazer suas escolhas.
  • O cortesão espanhol do século 13, Raimundo Lúlio (missionário entre os muçulmanos no Norte da África), escreveu que “aquele que não ama, não vive”. Pois viver é amar, e sem amor a personalidade humana se desintegra. É por isso que todos procuram autênticos relacionamentos de amor.
  • Diante do desafio do pluralismo, devemos ser uma comunidade de verdade, declarando a singularidade de Jesus Cristo. Diante do desafio do materialismo, devemos ser uma comunidade de simplicidade, considerando que somos peregrinos aqui. Diante do desafio do relatívismo, devemos ser uma comunidade de obediência. Diante do desafio do narcisismo, devemos ser uma comunidade de amor.
  • Não devemos ser como caniços agitados pelo vento, dobrando-nos diante das rajadas da opinião pública, mas tão inabaláveis quanto pedras em um a correnteza
  • Aqui, então, estão três perspectivas (passado, presente e futuro) e todas apontam para a mesma direção: o eterno propósito de Deus (nós fomos predestinados); o propósito histórico de Deus (estamos sendo mudados, transformados pelo Espírito Santo); e o propósito escatológico de Deus (seremos como ele). Tudo isso contribui para a mesma finalidade de semelhança com Cristo, pois esse é o propósito de Deus para o seu povo.
  • Se afirmamos ser cristãos, devemos ser como Cristo
  • Essa entrada no mundo de outras pessoas é exatamente o que queremos dizer por missão encarnacional —e toda missão autêntica é encarnacional.
  • O sofrimento é um assunto vasto e os cristãos tentam entendê-lo de muitas formas. Porém, a que se destaca é a que diz que o sofrimento é parte do processo de Deus para nos fazer como Cristo. Seja um desapontamento ou uma frustração, precisamos tentar vê-lo à luz de Romanos 8.28 e 29. Por que nossos esforços evangelísticos são frequentemente desastrosos? Há várias razões, e não posso simplificar, mas uma das principais é que não parecemos com o Cristo que proclamamos.
  • A pregação mais eficaz provém daqueles que vivem conforme aquilo que dizem. Eles próprios são a mensagem. Os cristãos têm de ser semelhantes àquilo que falam. A comunicação acontece fundamentalmente a partir da pessoa, não de palavras ou ideias. E no mais íntimo das pessoas que a autenticidade se faz entender; o que agora se transmite com eficácia é, basicamente, a autenticidade pessoal.
  • O propósito de Deus é nos fazer como Cristo. E a for ma como ele faz isso é nos enchendo com o seu Espírito Santo.
  • Alguns dizem que a igreja está indo bem quando há crescimento numérico [...] e queremos ver pessoas sendo acrescidas à igreja todos os dias. Porém, não estamos bus cando apenas números, mas que o aumento nos números corresponda à confirmação de fé da igreja.
  • ser maduro é ter um relacionamento maduro com Cristo, no qual o adoramos, confiamos nele, o amamos e lhe obedecemos.
  • Assim , se querem os desenvolver um a maturidade verdadeiramente cristã, precisamos, acima de tudo, de uma visão renovada e verdadeira de Jesus Cristo —principal mente de sua supremacia absoluta, cia qual Paulo fala em Colossenses 1.15-20.
  • Essa é a descrição exata que o apóstolo faz de Jesus Cristo. Onde deveríamos estar senão com os rostos em terra diante dele?Afastemos de nós o Jesus insignificante, fraco, pigmeu. Afastemos de nós o Jesus palhaço e pop star. Afastemos também o Messias político e revolucionário. Eles são caricaturas. Se é assim que o enxergamos, não surpreende a persistência de nossa imaturidade.
  • o princípio do discipulado é claro: quanto mais pobre for o nosso conceito de Cristo, mais pobre será nosso discipulado. E quanto mais rica for a nossa visão de Cristo, mais rico será nosso discipulado.
  • Só quando a nova comunidade se mostra mais claramente distinta do mundo em seus valores, padrões e estilo de vida, é que ela apresenta ao mundo uma alternativa radicalmente atraente, e assim exerce sua maior influência por Cristo. Comprometemo-nos a orar e trabalhar pela renovação de nossas igrejas.
  • Na vida cristã a disciplina diária é uma profunda necessidade.
  • Precisamos resgatar a visão comunitária da igreja, das pedras que vivem no prédio de Deus. Além do mais, é preciso uma argamassa da melhor qualidade.
  • A razão de quase todas as nossas falhas é a facilidade que temos de esquecer nossa identidade como discípulos.
  • Pois este é o lugar onde, de vez em quando, o discípulo radical precisa estar. Deus pode usar a dependência gerada por essas experiências para causar em nós um profundo amadurecimento .
  • Gratidão é um solo no qual o orgulho não cresce facilmente.
  • Somos chamados a nos tornar mais pessoais, a nos tornar pessoas, a encarar a velhice com todos os nossos recursos pessoais.
  • Temos dado prioridade às coisas e não às pessoas; temos construído uma civilização mais baseada em coisas do que em pessoas. Os idosos são menosprezados porque são pura e simplesmente pessoas, cujo único valor está em ser pessoa e não mais no que produz.
  • Quando somos velhos [...], temos o tempo e as habilidades necessárias para um verdadeiro ministério de relaciona mentos pessoais.
  • O próprio Jesus ensinou que a dependência cresce à medida que crescemos.
  • Vida por meio da morte é um dos mais profundos paradoxos da fé e da vida cristãs
  • “Estou cada vez mais convencido de que a maioria das pessoas vive uma vida cristã problemática por que mimam a si mesmas espiritualmente”.
  • Mais cedo ou mais tarde, a missão leva à paixão. Nos padrões bíblicos [...] o servo deve sofrer [...] e isso faz a missão ser efetiva [...]. Toda forma de missão leva a alguma forma de cruz. O próprio formato de missão é cruciforme. Só pode mos entender missão nos termos da cruz.
  • A morte é o caminho para a frutificação.
  • O fundamental em todo discipulado é a decisão de não somente tratar Jesus com títulos honrosos, mas seguir seu ensino e obedecer aos seus mandamentos.
  • Determinei que não citaria um livro a menos que o tenha manuseado anteriormente. Assim, deixe-me encorajá-lo a continuar lendo e a incentivar seus parentes e amigos a fazer o mesmo. Pois esse é um meio de graça muito negligenciado.

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