- O púlpito pode ser uma vitrine onde expomos nossos talentos; o aposento da oração, pelo contrário, desestimula toda a vaidade pessoal.
- Tenho constatado um fato muito estranho que ocorre até mesmo em igrejas fundamentalistas: a pregação sem unção. E o que é unção? Não sei. Mas sei muito bem o que é não ter unção (ou pelo menos sei quando não estou ungido). Uma pregação sem unção mata a alma do ouvinte, em vez de vivificá-la. Se o pregador não estiver ungido, a Palavra não tem vida. Pregador, com tudo que possuis, adquire unção.
- Um sermão gerado na mente só atinge a mente de quem a ouve. Mas gerada no coração, chega ao coração. A verdade é que o pregador que não passa pelo menos duas horas por dia em oração, não vale um vintém, por mais títulos que possua.
- Os pregadores que deviam estar “pescando homens”, parecem estar pescando mais é o elogio deles. Os que costumavam espalhar a semente, agora estão colecionando pérolas intelectuais. (Imagine só, semear pérolas num campo!)
- É possível alguém pregar e ainda assim se perder; mas é impossível orar e perecer. A estatura espiritual de um crente é determinada pelas suas orações. O pastor ou crente que não ora está-se desviando. Estamos pensando que os andaimes são o prédio. As pregações de hoje, com sua falha interpretação das verdades bíblicas, nos levam a confundir agitação com unção, e comoção com avivamento.
- Quem se entrega ao pecado pára de orar. Mas aquele que ora pára de pecar.
- A verdade nua e crua é que estamos tão envolvidos com a terra que não temos nenhuma utilidade para o reino dos céus.
- Isaías teve uma visão em três dimensões. Vejamos Isaías 6, versículos 1 a 9. Seu olhar se dirigiu para o alto: viu o Senhor; para dentro de si: viu a si mesmo; e para fora: viu o mundo.
- Sua visão tinha altura: viu o Senhor alto e sublime; profundidade: viu as profundezas de seu coração; e largura: viu o mundo.
- “Não havendo profecia o povo se corrompe”. (Pv 29.18). E não havendo paixão pelas almas, a igreja perece, mesmo que esteja lotada dominicalmente.
- Ninguém vai além da visão que tem.
- O fato é que hoje não se prega mais o evangelho com o mesmo fervor de antes, e não há mais fome de se ouvir a pregação.
- Irmão, a igreja perdeu o “fogo” do Espírito Santo e por causa disso a humanidade vai para o fogo do inferno.
- O que se ajoelha diante de Deus, não se curva em nenhuma situação.
- A maior vergonha de nossos dias é que a santidade que ensinamos é anulada pela impiedade de nosso viver.
- Em cada um de nós existem três pessoas: a que nós achamos que somos, a que os outros pensam que somos, e a que Deus sabe que somos.
- É muito fácil encontrarem-se justificativas para todos os tipos de pecados; é só querer. Mas quando o Espírito Santo nos sonda o coração e conhece o que vai em nós, não passa a mão em nossa cabeça nem tampouco nos lesa.
- Se a igreja hoje contasse com tantos intercessores quantos são seus conselheiros, teríamos um avivamento dentro de um ano.
- Assim que Deus abre as janelas do céu para nos abençoar, o inimigo abre as portas do inferno para nos intimidar.
- O pregador talvez agrade ao povo; um profeta o contrariará.
- O mero pregador é aclamado; o profeta de Deus é perseguido.
- Ó meus irmãos pastores, nossas orações, em grande parto, não passam de conselhos que estamos tentando dar a Deus.
- Talvez pudéssemos até denominá-lo “evangelismo-relâmpago” — por uns instantes produz um brilho intenso, mas logo se apaga.
- Irmãos, nossos olhos estão secos porque nosso coração também está.
- Estamos vendo uma juventude amante de prazeres, que não liga a mínima para Deus. Enfatuados com seu pseudo-intelectualismo, totalmente indiferentes às coisas espirituais, eles rejeitam os padrões de moralidade vigentes.
- Harnack definiu o cristianismo como “algo muito simples e muito sublime: viver no tempo e na eternidade sob o olhar de Deus, e com a ajuda dele”.
- Os homens constroem nossos templos, mas não entram neles; imprimem bíblias, mas não as lêem; falam de Deus, mas não crêem nele; conversam a respeito de Cristo, mas não confiam nele para sua salvação; cantam nossos hinos, mas depois os esquecem. Onde é que vamos parar com tudo isso?
- Somos efésios, sim, mas da Igreja de Éfeso do Apocalipse, aquela que abandonou o seu "primeiro amor". Fazemos concessões ao pecado em vez de fazermos oposição a ele. E nossa sociedade licenciosa, libertina, leviana nunca se curvará diante dessa igreja fria, carnal, crítica. Paremos de ficar procurando desculpas para nosso fracasso. A culpa pelo declínio da moralidade não é do cinema e da televisão. A culpa pela atual corrupção e depravação internacional é toda da igreja. Ela não é mais um espinho nas ilhargas do mundo. E não foi nos momentos de popularidade que a verdadeira igreja triunfou, mas, sim, nas horas de adversidade.
- Por que tarda o avivamento? A resposta é muito simples. Tarda porque os pregadores e evangelistas estão mais preocupados com dinheiro, fama e aceitação pessoal, do que em levar os perdidos ao arrependimento.
- O fator que mais retarda a vinda de um avivamento do Espírito Santo é essa ausência de angústia de alma.
- A única força diante da qual Deus se rende é a oração.
- Chega de toda essa autopromoção nos púlpitos. Chega de tanto exaltar “meu programa de rádio”, “minha igreja”, “meus livros”. Ah, que repulsiva demonstração carnal vemos nos púlpitos: “Hoje, temos o grande privilégio...” E os pregadores aceitam isso; não, eles já o esperam. (E se esquecem de que só estão ali pela graça de Deus.)
- Irmãos pregadores, precisamos nos envergonhar de não sentir vergonha; precisamos chorar por não termos lágrimas; precisamos nos humilhar por haver perdido a humildade de servo de Deus; gemer por não sentirmos peso pelos perdidos; irar-nos contra nós mesmos por não termos ódio do monopólio que o diabo exerce nestes dias do fim, e nos punir pelo fato de o mundo estar-se dando tão bem conosco, que nem precisa perseguir-nos.
- Imaginemos a experiência do pentecostes se repetindo em uma igreja no próximo domingo. O pastor, como Pedro, é revestido de poder. E, pela sua palavra, Ananias e sua esposa caem mortos ao chão. Será que o crente moderno toleraria isso? E não pára aí. Paulo determina que Elimas fique cego. Em nossos dias, isso implicaria na abertura de processo contra o pregador. E se alguns caíssem ao chão, sob o poder do Espírito Santo — o que acontece em quase todos os avivamentos — sem dúvida iriam difamar-nos. Não seria demais para a nossa sensibilidade?
- “Avivamento: é o Espírito Santo enchendo um corpo prestes a tornar-se um cadáver”.— D. M. Panton.
- Se desagradarmos a Deus, não importa a quem vamos agradar. E se agradarmos a ele, não importa a quem vamos desagradar.
- Os homens poderão destruir o corpo de um profeta, mas nunca destruirão o profeta.
- Mas diga-me: quando pregamos o evangelho hoje, alguém acha que estamos loucos? Pelo contrário, não podemos fazer pregações muito taxativas, não é mesmo? Afinal, temos que pensar em nossa reputação, nas multidões que vêm ouvir-nos, nas ofertas que temos de levantar, e nos tantos anos que já temos de ministério.
- E enquanto a igreja vai-se tornando fria e ineficiente, as cadeias e as varas de família onde se julgam os divórcios estão cada vez mais superlotadas.
- Pastores que não oram nunca poderão reproduzir guerreiros da intercessão. É chegado o conflito das eras. Essa coisa distorcida, antibíblica que leva o nome de “igreja”, mas que se mistura com o mundo e desonra aquele a quem ela diz ser seu Senhor, já foi desmascarada; é uma fraude. A verdadeira igreja nasce dos céus. Nela não há pecadores, e fora dela não há salvos. Ninguém pode colocar o nome de outrem em seu rol de membros, nem tampouco pode riscar aquele que lá estiver registrado. Essa igreja — da qual, graças a Deus, ainda existe um remanescente no mundo — vive, move-se e existe na oração. Orar é o sincero desejo de sua alma.
- Satanás não se importa se aumentarmos nosso conhecimento da Palavra de Deus, desde que não nos dediquemos à oração, o que nos impulsionaria a pôr em prática as instruções que recebemos pela leitura da Palavra. De que vale um conhecimento profundo, se nosso coração não tem profundidade espiritual? De que adianta termos uma boa posição perante os homens, se não a temos diante de Deus? De que vale a higiene do corpo, se nossa mente e espírito estão sujos? De que adianta possuirmos uma fachada de religiosidade se nosso coração é carnal? Por que nos orgulharemos de força física, por exemplo, se espiritualmente somos fracos? De que vale a riqueza do mundo se vivemos em pobreza espiritual? Que prazer pode ter na popularidade social aquele que é desconhecido no inferno?
- “Hoje só tenho cinzas onde antes tinha fogo,
- a alma que havia em meu corpo está morta.
- O que antes eu amava, agora apenas admiro.
- Meu coração é tão grisalho quanto meus cabelos”. Lorde Byron
- ...nestes dias a maior preocupação nossa é: “Estão todos satisfeitos?” O propósito de Deus para nós não é que experimentemos felicidade, mas santidade.
- “Aquele que prega arrependimento está-se colocando contra este século, e enquanto insistir nisso será impiedosamente atacado pela geração cuja fraqueza moral aponta. Para tal tipo de pessoa só existe um fim: “Sua cabeça vai rolar!” É melhor ninguém começar a pregar o arrependimento enquanto não confiar sua cabeça ao céu”.— Joseph Parker.
Se existem níveis de morte espiritual, então o nível mais baixo que conheço é pregar sobre o Espírito Santo sem ter a unção do Espírito.
- Deus e fogo são imagens inseparáveis; assim também são o homem e o fogo. Cada um de nós está trilhando um caminho de fogo: fogo do inferno para o pecador e fogo do juízo para o crente. E infelizmente milhões de pecadores irão experimentar o fogo do inferno porque a igreja perdeu o contato com o fogo do Espírito Santo.
- Irmãos, à luz do conhecimento que temos sobre o altar de Deus, é melhor vivermos seis meses com o coração em chamas, apontando o pecado deste mundo, seja em que lugar for, e conclamando o povo a libertar-se do poder de Satanás e se voltar para Deus (como fez João Batista), do que morrer cercado de honrarias eclesiásticas e de doutorados em teologia, para se tornar motivo de riso no inferno, para os espíritos das trevas.
- João era uma “Voz”. A maioria dos pregadores não passa de ecos, pois, se prestarmos bem atenção, saberemos dizer quais os livros que andaram lendo, e notaremos que citaram muito pouco do Livro.
- Se hoje houvesse mais crentes de oração, haveria também mais pessoas preparadas para o sofrimento. Para que uma pessoa invoque o testemunho do Espírito Santo a fim de atestar o que diz é preciso que esteja vivendo perfeitamente no centro da vontade de Deus e caminhando na corda bamba da obediência.
- Se houvesse um avivamento em certas igrejas “bíblicas”, ele acabaria em uma semana, pois onde estariam as mães em Israel para cuidar dos bebês em Cristo? Quantos de nossos crentes sabem tirar uma pessoa das trevas e conduzi-las para a luz? (Na condição em que algumas igrejas estão, seria desastroso confiar-lhes novos-convertidos; seria o mesmo que colocar um recém-nascido dentro de um congelador.)
- Lemos no primeiro capítulo de Gênesis que todos os seres vivos geravam outros segundo a sua espécie. E na regeneração também aquele que é nascido de novo deve gerar outros.
- É; ele compreende sim; mas não nos justifica, pois se não oramos é porque estamos por demais atarefados; mais do que ele quer que estejamos.
- Meu irmão pregador, se sua alma se acha estéril, se seus olhos não vertem lágrimas, se não há convertidos em sua igreja, não se acomode pelo fato de que pelo menos é um pregador popular. Não se deixe consolar pelos títulos que possui, pelos livros que já escreveu. Se você é espiritualmente incapaz de gerar filhos, rogue fervorosamente ao Espírito Santo que derrame tristeza em seu coração. Ah, que vergonha são nossos altares estéreis! Será que o Espírito Santo se deleita com nossos órgãos elétricos, nossos corredores acarpetados, e a nova decoração, quando o “berçário” está vazio? Não! Ah, que o silêncio mortal de nossos santuários seja quebrado com o bendito choro dos “recém-nascidos”.
- Assim também em todas as eras tem havido avivamentos, gerados pelo mesmo processo: angústia de alma, oração incessante e preocupação com a esterilidade. Mas todos eles são diferentes entre si.
- Foram as mulheres estéreis da Bíblia que geraram os homens mais nobres das Escrituras. Sara, que foi estéril até a idade de noventa anos, gerou Isaque. Raquel, em resposta ao seu clamor: “Dá-me filhos, senão morrerei”, gerou José, que foi o libertador da nação. A esposa de Manoá gerou a Sansão, outro libertador. Ana, de alma abatida, chorou no santuário, fez uma promessa a Deus, perseverou em oração, ignorou a zombaria de Eli, derramou a alma perante Deus, e foi atendida, pois gerou a Samuel, que se tornou um profeta de Israel. Ruth, que além de estéril era viúva, encontrou misericórdia diante do Senhor e gerou a Obede, que gerou a Jessé, que por sua vez foi o pai de Davi, de cuja linhagem veio nosso Salvador. Isabel, que era já bastante idosa, gerou a João Batista, a respeito de quem Jesus afirmou que não havia profeta maior que ele, dentre os nascidos de mulher. Se essas mulheres não tivessem se sentido humilhadas pelo fato de não terem filhos, que homens valorosos a nação teria perdido!
- A igreja hoje tem uma multidão de conselheiros; mas onde estão os intercessores? E embora ela possa se gabar de que nunca em sua história teve em termos numéricos uma freqüência tão grande, tem que admitir também que nunca teve um número tão baixo de “novos nascimentos”.
- Acho que muitos dos pregadores hoje estão adotando filhos, mais que gerando.
- “Irmãos, se não levarmos uma vida reta diante de Deus, será uma falsidade clamarmos por um avivamento, dia e noite, meses e meses seguidos. Temos que perguntar a nós mesmos: meu coração está puro? Minhas mãos estão limpas?” — Apelo feito durante o avivamento das Ilhas Hébridas.
- Um livro é bom quando nos serve de guia; mas torna-se pernicioso quando nos acorrenta.
- “Muitas vezes, ao orar, somos como um garotinho que toca a campainha de uma porta, e depois sai correndo antes que alguém atenda”.
- No dia de Pentecostes, o fogo do Espírito Santo que desceu sobre aquele grupo, incendiou o coração de cada um deles. E a igreja teve início ali, com aqueles homens agonizando. Hoje, ela está terminando, com seus líderes nos restaurantes, fazendo planos. Ela começou num avivamento e está terminando num ritual. Começou com uma força viril; hoje termina estéril. Os membros fundadores eram indivíduos de grande fervor, e nenhum título; hoje, temos muitos títulos, mas nenhum fervor. Ah, irmãos, nossa maior necessidade agora é de homens com o coração abrasado.
- Se um pregador não possui o Espírito de Deus, seu gabinete de estudos não passa de um laboratório onde ele disseca doutrina e cultiva dogmas sem vida.
- O cristianismo é a única religião do mundo cujo Deus vive dentro daquele que crê nele.
- ...ao dar a última volta de sua corrida terrena, ele afirmou: “Combati o bom combate”. Os demônios devem ter dito “amém” a essa declaração, pois sofreram mais com Paulo do que o apóstolo com eles. É verdade. Paulo era conhecido no inferno.
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