- Uma das piores coisas que um cristão pode fazer é demonstrar um tipo de respeito académico fingido ou de cordialidade artificial a quem incita a um erro sério e destrói a alma. A ideia de uma conversa agradável sempre superior ao conflito aberto é muito contraria ao exemplo que o próprio Cristo nos deu.
- ...aquele que nega a deidade de Cristo ou se afasta essencialmente de seu ensino nao deve ser aceito em nossa comunhão nem receber algum tipo de benção.
- ...se voce se desviar ainda que de modo sutil quanto a qualquer principio vital da verdade do evangelho, toda a sua visão de mundo será adversamente influenciada.
- Em resumo, ele nunca (Jesus) nunca usou a abordagem pacifista com heréticos nem com hipócritas ignorantes. Nunca fez o tipo de apelo gentil que os evangélicos contemporâneos normalmente insistem ser necessário antes de advertir os outros sobre os perigos do engano de um falso mestre.
- Alem disso, também deveríamos ter a atitude de Jesus para com a falsa doutrina. Nao podemos agradar aos homens e ser servos de Cristo ao mesmo tempo.
- ...as deturpações da verdade bíblica vital nao devem ser subestimadas, e quem apresenta evangelhos diferentes nao deve ser tratado com generosidade pelo povo de Deus. Pelo contrário, devemos usar a mesma abordagem para a falsa doutrina usada por Jesus, refutando o erro, opondo-nos aqueles que o propagam e lutando com afinco em defesa da fé.
- A verdade espiritual nao é académica segundo nenhuma das definições anteriores. aquilo em que voce acredita a respeito de Deus é o elemento mais importante de toda a sua visão de mundo.
- Por isso, sua visão sobre ele automaticamente tem ramificações de maior projecção do que qualquer outra coisa em seu sistema de crenças. O que voce pensa sobre Deus irá automaticamente dar cor ao modo como pensa em todas as demais coisas - especialmente ao seu modo de priorizar valores, seu modo de decidir o que é certo e o que é errado, e ao que voce pensa sobre seu lugar no universo. Isso, por sua vez, sem duvida, determinara seu modo de agir.
- De certo modo, mesmo quando alguns ateus procuram manter uma aparência publica de virtude e respeitabilidade assim como também quando fazem julgamentos morais sobre os outros, são contradições ambulantes. Que virtude poderia haver em um universo casual sem nenhum legislador e nenhum juiz?
- Até pouco tempo nenhum cristão que declarasse crer na biblia teria a menor duvida sobre a importancia de uma visão correcta de Deus. Mas, nestes dias, parece que a igreja visível está dominada por pessoas que simplesmente nao se interessam em fazer qualquer distinção cuidados entre fato e mentira, sã doutrina e heresia, verdade bíblica e opinião meramente humana.
- Consequentemente, parece que os evangélicos atuais são incapazes de apontar a causa de algo que os torna realmente diferentes. Quando tentam definir sua própria posição ou explicar para os que nao evangélicos quem são, eles as vezes confessam, sem perceber, que a conformidade com este mundo e seu modo de pensar ornou-se aquilo que os define.
- Os evangélicos mundanos de hoje são claramente arrastados pelo forte maré da opinião pós-moderna popular.
- Parece que o zelo pelas doutrinas essenciais do Cristianismo bíblico tornou-se praticamente tão inaceitável entre evangélicos e pós-evangélicos como sempre foi no mundo e de um modo geral. As novas regras exigem um dialogo permanentemente amigável, benesse ideológica, transparência imparcial e paz ecuménica.
- Nenhuma ideia é mais politicamente incorrecta entre o novo estilo de evangélicos de hoje do que a velha noção fundamentalista de que vale a pena lutar pela verdade, incluindo as proposições essenciais da doutrina crista.
- Incidentemente, as verdades centrais das escrituras sempre estão sendo atacadas. Elas claramente ensinam que o principal campo de batalha onde satanás trava sua luta cósmica contra Deus é ideológico.
- O principal objectivo da estratégia de satanás é confundir, negar e corromper a verdade com a maior falácia possível, e isso significa que a batalha pela verdade é muitos séria. Ser capaz de distinguir entre a sã doutrina e erro deveria ser uma das maiores prioridade para todo cristão, assim como deveria ser defender a verdade contra falsos ensinamentos.
- Os cristãos nao devem ser beligerantes. O amor ao conflito nao é mesmos pecaminosos que a terrível covardia.
- Uma vez que esse conflito espiritual é, em primeiro lugar, um conflito teológico, uma guerra na qual a verdade divina se opõe ao erro demoníaco, precisamos ter sempre em mente que nosso objectivo é destruir mentiras, nao pessoas.
- Em qualquer caso como esse, a estratégia directa e severa de lidar com um mestre visivelmente falso é, na verdade, preferível a uma demonstração fingida de aprovação e fraternidade.
- Veremos que Jesus nunca tolerou de bom grado hipócritas profissionais nem falsos mestres. Ele nunca evitou o conflito. Nunca amenizou sua mensagem para agradar aos mais finos nem aos escrúpulos moralistas. Nunca omitiu qualquer verdade a fim de satisfazer a ideia artificial de dignidade que alguém fazia. Nunca curvou-se diante da intimidação de estudiosos nem prestou homenagem as suas instituições.
- E ele nunca,nunca, nunca tratou a distinção vital entre verdade e erro como uma questão meramente académica.
- Nada é mais capaz de causar tanto mal do que a falsa religião, e quanto mais os falsos mestres tentam esconder-se por trás dos mantos da verdade bíblica, mais eles são, de fato, diabólicos.
- O problema é que a reforma necessária dentro do evangelicalismo nao ocorrera de fato se as falsas ideias que enfraquecem nossas convicções teológicas essenciais nao puderem ser abertamente atacadas e excluídas.
- Até o pastor mais amável e mais gentil, as vezes, precisa jogar pedras nos lobos que vem vestidos de ovelhas.
- Na verdade, o Espirito nao se move pelo que nós fazemos, mas por sua própria vontade soberana.
- Jesus sabia algo que os evangélicos de hoje muitas vezes esquecem: a verdade nao vence o erro promovendo uma campanha de relações publicas. A luta entre verdade e erro é uma guerra espiritual, e nao há como a verdade vencer a falsidade a nao ser expondo e refutando mentiras e falsos ensinamentos. Isso exige sinceridade e clareza, ousadia e precisão e as vezes mais severidade do que simpatia.
- Deus nao escolhe covardes destituídos de firmeza para por sua glória no rosto deles. Temos muitos homens feitos de açúcar, nos nossos dias, que se desfazem na corrente da opinião popular, mas esses homens nunca subirão ao monte do Senhor, nem permanecerão em sei santo lugar, num usarão os símbolos da sua Gloria. (Spurgeon)
- Para pecadores e colectores de impostos que estavam a procura de alivio para a carga dos seus pecados , Jesus nao tinha outra coisa senão boas noticias. Para as autoridade religiosas moralistas, ele nao tinha absolutamente nada a dizer.
- O sermão da montanha é uma critica continua a todos o sistema de crenças deles (fariseus). As bem-aventuranças são simplesmente uma introducao, comparando o espirito da fé autentica com a hipocrisia do saldo moralismo dos fariseus.
- O sétimo mandamento proíbe nao apenas atos de adultério, mas até o coração adultero.
- Sem duvida o coração é o campo de batalhas mais importante na luta pela pureza moral, e uma vez que Deus ve o coração, todos os pecados que acontecem na imaginação de uma pessoa são peados reais cometidos diante da face de Deus. Os fariseus claramente deviam saber disso.
- Pecadores orgulhosos que nao se quebrantam sempre escolhem o caminho errado. É por isso que ele está cheio de viajantes. É largo o bastante para acomodar todos, de perfeitos devassos aos mais rígidos fariseus. Todos gostos dele, porque ninguém tem de soltar ou deixar nenhuma bagagem para trás a fim de entrar nesses caminho. Alem disso, todos os sinais na estrada prometem o céu.
- De sua parte, quanto mais Jesus pregava repetidamente para as mesmas multidões, mais suas mensagens eram cheia de repreensões e pedidos urgentes para que se arrependessem. Ele nao se impressionava com o tamanho nem com o entusiasmo das grandes multidões. Nao estava interessado em acumular o tipo de discipulos cuja principal preocupação era aquilo que poderiam ganhar com a relação. Nunca amenizou sua mensagem a fim de torna-la mais agradável a opinião do povo, tampouco arrefeceu o fervor retórico para deixar a congregação o mais confortável possível. Na verdade, sua abordagem era exactamente o oposto. Ele parecia fazer tudo o que podia para inquietar meros curiosos que nao eram convertidos. Com certeza, essas pessoas adorava, quando ele realizava milagres. Ele os repreendia por isso e cuidava para que nao ignorassem sua mensagem.
- Quanto as multidões, sem duvida havia muitos crentes verdadeiros entre ela, bem como muitos parasitas apáticos. Sem medo e sem pedir desculpas, Jesus entregou-lhes toda a mensagem que precisavam ouvir, sem fazer rodeios. Era impossivel ignorar a ele e a mensagem que ensinava.
- Havia claramente aspectos da doutrina dos fariseus que Jesus poderia ter escolhido para declarar que tinham certa “base comum” entre eles. Havia muita energia positiva no entusiasmo inicial das multidões que seguiam Jesus. Ele poderia ter usado isso e duplicado ou triplicado o tamanho de sua congregação. Não fez isso. Fez exactamente o contrário, de caso pensado. Mais uma vez, nao estava interessado em aumentar as filas de discipulos apáticos. Sua pregação tinha um objectivo: declarar a verdade e nao receber elogios do publico. Para aqueles que nao estavam interessados em ouvir a verdade, ele nao tentou fazer com que ela fosse mais fácil de ser recebida. O que fez, em vez disso, foi tornar impossivel ignora-la.
- Essas peripécias vem sob o titulo de relevância nos catálogos de estratégias atuais para crescimento de igrejas. Sermões apresentando exposições bíblicas directas, doutrinas precisas, verdades delicadas ou assuntos que soam negativos são bastante desestimulados por praticamente todos os principais gurus de relevância cultural. E o povo que está enchendo os bancos das igrejas evangélicas gostam dessas coisas (Jr 5.31). “Nao nos revelem o que é certo” (Is 30.10) é sua constante exigência. Ensino, repreensão, correcção e instrução na justica (2 Tm 3.16) estão fora de cogitação. Sentir coceira nos ouvidos está na moda (2Tm 4.3). Nenhum pregador realmente antenado, hoje em dia, pensaria em encher sua mensagem de repreensões, correcções ou exortações. Em vez disso, ele faz o possível para atender as necessidades sentidas, as preocupações e as paixões do publico. Muitos pastores contemporâneos estudam a cultura pop de um modo tão diligente quantos os puritanos estudavam as escrituras. Deixam as pesquisas de opinião na congregação determinarem o que devem pregar e estão preparados para mudar de direcao rapidamente se a pesquisa mais recente lhes disser que seu índice de aprovação está começando a cair. Sem duvida, é exactamente isso que Paulo disse a Timóteo para não fazer. “Pregue a palavra(...) a tempo e fora de tempo”
- É por isso que a pregação de Jesus encabeça a lista de coisas que o tornam impossivel de ser ignorado. Nenhum pregador já foi mais ousado, profético ou provocativo. Nenhum estilo de ministério publico poderia ser mais irritante para os que preferem uma religião confortável. Jesus tornou impossivel para qualquer ouvinte afastar-se de modo indiferente. Alguns saiam irritados, outros ficavam profundamente perturbados com o que ele tinha a dizer, muitos tinham os olhos abertos e muitos endureciam mais o coração contra sua mensagem. Alguns se tornaram seus discipulos, e outros, seus adversários. Mas ninguém que ouviam Jesus pregar por muito tempo pode continuar o mesmo ou permanecer apático.
- “Acredito ser um grave erro apresentar o Cristianismo como algo atraente e popular sem conter nenhuma ofensa. Vendo que Cristo percorreu o mundo ofendendo a forma mais violenta a todos os tipos de pessoas, ao que parece seria absurdo esperar que a doutrina de sua pessoa pudesse ser apresentada de modo a não ofender ninguém. Não podemos evitar o fato de que o dócil Jesus, manso e humilde, era tão inflexível em suas opiniões e tão exaltada em suas palavras que foi expulso da igreja, apedrejado, perseguido de um lugar ao outro e, por fim, exposto ao desprezo como um agitador e um perigo publico. Fosse qual fosse sua paz, não era a paz de uma indiferença amável.” Dorothy Sayers
- Estou convencido de que há mais pessoas assim nas igrejas evangélicas do que os cristãos comuns imaginam, mesmo hoje em dia. Elas podem se identificar com Jesus superficialmente e misturar-se bem com os verdadeiros discipulos, mas não estão de fato comprometidas com ele e, portanto, são contra ele. O Limite estabelecido por Jesus era um desafio para que aquelas pessoas examinassem a si mesmas honestamente e se comprometessem com ele de modo sério.
- Todos esses mal entendidos e preocupações são facilmente resolvidos se mantivermos em vista o contexto dessa passagem. Esses fariseus foram culpados do pecado imperdoável porque, conscientemente não por ignorância nem por acidente, mas deliberadamente, rejeitaram a obra de Jesus como sendo obra do diabo. Além disso, sua rejeição a Cristo era uma renuncia plena, final e decidida a Cristo e a tudo que ele representava.
- A linguagem usada por Jesus claramente coloca blasfémia a parte de todos os outros pecados, significando que qualquer blasfémia é pior do que outros pecados. Isso se deve ao fato de ser um pecado directamente contra Deus, sem nenhum motivo a não ser desonra-lo. A maior parte dos pecados é, pelo menos parcialmente, motivada por desejos de prazer, dinheiro, auto-indulgencia ou outros motivos complexos. Mas a Blasfémia nao atende a nenhum desejo, nao oferece recompensa e não gratifica nenhuma necessidade humana. De todos os pecados, esse é, pura e simplesmente, um ato de oposição a Deus.
- Era o pecado daqueles fariseus, fechar permanentemente o coração para Cristo mesmo após o Espirito Santo ter trazido plena convicção da verdade.
- No que diz respeito a esses assuntos, o que Jesus abominava nao era o que diziam que as pessoas deveriam ou nao fazer, mas era o fato de eles mesmos nao viverem de acordo com o que ensinavam.
- Ao fim da mensagem, quando Jesus disse: “Eis que a casa de vocês ficará deserta “ ele estava pronunciando Icabode no templo. Em vez de o templo ser a “casa de meu Pai” era agora a “casa de vocês”. A glória de Israel havia deixado o tem[lo para sempre e nao retornaria até todo o Israel dizer - Bendito é o que vem em nome do Senhor.
- Na verdade, a ultima coisa que podemos fazer nesses tempos pós-modernos, enquanto os inimigos da verdade se dedicam a tornar tudo confuso, seria prometer uma moratória baseada na sinceridade ou concordar com um cessar fogo com pessoas que se deleitam em testar os limites da ortodoxia. Ser amável e afável é, as vezes, simplesmente a coisa errada a fazer. (Nee 6.2-4)
- Alguém que faz uma sonora profissão de fé, mas constantemente falha em viver de acordo com ela, precisa ser exposto para o bem de sua própria alma. Mais do que isso: aqueles que se arvoram como mestres representantes do Senhor e influenciam outros enquanto corrompem a verdade precisam ser denunciados e refutados. Pelo bem deles, pelo bem de outros que são vitimas de seus erros e, especialmente, pela glória de Cristo, que é a Verdade encarnada.
- Este é o ponto principal da parábola do joio: o joio se parece com o trigo em cada aspecto superficial. Enquanto eles nao frutificarem e amadurecerem, é praticamente impossivel distinguir o trigo do joio. Este, então, representa aqueles que se parecem e agem como cristãos - sua profissão de fé é falsa. Eles se misturam a comunhao da igreja, dão testemunho que soa bem acerca de sua fé em Cristo e, de modo geral, parecem exactamente como cristãos autênticos. Mas nao são autênticos. Sua fé é um blefe. Eles são parasitas aproveitadores nao regenerados. Sabemos que há joio em qualquer comunhao de cristãos, porque Jesus nos deu essa parábola como ilustração de como seria seu reino na era da igreja e porque, de tempos em tempos, um dentre o joio abandonaria completamente a fé, abraçaria alguma heresia danosa ou se venderia por nada a algum pecado do qual nao estivesse disposto a abandonar ou se arrepender. Nesses casos, devemos confrontar o indivíduo, chama-lo ao arrependimento e expulsa-lo da igreja, caso firmemente se recuse a se arrepender.
- Quer gostemos ou não, nossa própria existência neste mundo envolve guerra espiritual, não é uma festa ou um piquenique.

A consultoria ministerial da LEADER é desenvolvida com base em dois princípios: visão espiritual do Reino e passos práticos de planejamento. A LEADER não “vende” um “pacote ministerial” para a igreja. Cada igreja é uma realidade e para cada realidade há sugestões e propostas específicas. ENTRE EM CONTATO CONOSCO E FALE DA NECESSIDADE DA SUA IGREJA. TEMOS O TREINAMENTO QUE A SUA LIDERANÇA PRECISA.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
NOTAS DE LEITURA - A OUTRA FACE, John MacArthur
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