-....nós devemos ser o Reino de Deus sempre indissoluvelmente ligado á pessoa de Jesus Cristo.
- O Reino não deve ser entendido como apenas a salvação de certos indivíduos ou mesmo como o Reino de Deus no coração de seu povo, não significa nada menos que o Reino de Deus sobre todo o seu universo criado.
- A tarefa do homem não é trazer o Reino a existência, mas nele ingressar pela fé e orar para ser mais e mais capacitado a submeter-se ao governo beneficente de Deus em todas as áreas de sua vida. O reino não é a escalada ascendente do homem para a perfeição mas a entrada de Deus na historia humana para estabelecer o seu reinado e para levar adiante seus propósitos.
- A presença do Reino de Deus não era um novo ensino de Deus: era uma nova actividade de Deus na pessoa de Jesus, trazendo aos homens, como uma experiência presente, o que os profetas prometeram no Reino escatológico.
- Não seria difícil fornecer mais evidencia. Pelo que ja foi citado, fica claro que o Reino de Deus, no ensino de Jesus, era tanto presente como futuro. Tentar negar qualquer aspecto desta doutrina é adulterar a evidencia.
- Quando fermento é colocado na farinha, nada parece acontecer por um momento, mas ao final toda a massa esta fermentada. de maneira semelhante, o Reino de Deis esta escondido agora, fazendo sua influencia ser sentida silenciosa mas penetrantemente, até que um dia surgira a céu aberto para ser visto por todos. Portanto, o Reino em seu estado presente, é objeto de fé, não de vista. Mas, quando a fase final do Reino for instaurada pela segunda vinda de Jesus Cristo, todo joelho se dobrará e toda língua confessara “que Jesus Cristo é o Senhor, para a gloria de Deus Pai” (Fp 2.11)
- “A igreja experimentou a vitoria do Reino de Deus, e mesmo assim, a igreja esta como outros homens, a mercê dos poderes deste mundo. É esta situação que cria a austera tensão - na verdade, um conflito agudo, porque a Igreja é o ponto focal do conflito entre o bem e o mal, Deus e Satanás, até o fim dos tempos. A igreja nunca pode estar descansando ou facilitando, mas precisa ser sempre a igreja em luta e conflito, frequentemente perseguida, mas certa da sua vitória ultima”.
- Nós estamos no Reino e, mesmo assim aguardamos sua manifestação completa, nós compartilhamos de suas bênçãos mas ainda aguardamos sua vitoria total, nós agradecemos a Deus por ter-nos trazido para o Reino do Filho que ele ama, e ainda assim continuamos a orar: “Venha o teu reino”.
- ...o Reino de Deus exige de nós arrependimento e fé.
- O Reino de Deus, na verdade demanda nada menos que compromisso total.
- ....o Reino de Deus implica redenção cósmica.
- Abraham Kuyper uma vez afirmou que não há um milímetro do universo do qual Cristo não diga: “É meu”.
- Esta visão do Reino inclui uma filosofia crista da cultura, arte e ciência reflectem a gloria de Deus e devem ser promovidas para o seu louvor. Isso também inclui uma visão crista da vocação, todas as chamadas são de Deus e tudo o que nós fazemos na vida quotidiana deve ser feito para louvor de Deus, seja estudo, ensino, pregação, negócios,industria ou trabalho domestico.
- É provável que a morte espiritual e a morte física não sejam consideradas como separadas, mas que uma envolva a outra. Em outras palavras, depois de o homem ter pecado, ele imediatamente, morreu no sentido espiritual e por causa disso, ficou sujeito ao que chamamos de morte eterna - separação eterna da presença amorosa de Deus. Ao mesmo tempo, o homem entrou num estado no qual a morte corporal se tornou agora inevitável.
- Ao mesmo tempo, a expulsão do jardim implica numa benção. Porque, viver eternamente com uma natureza decaída não regenerada não teria uma benção, mas teria significado uma extensão irremediável da maldição.
- Uma vez que foi por meio da tentação do diabo que a morte veio ao mundo, pode ser dito aqui do diabo que ele tem o poder da morte. Cristo, entretanto, assumiu a natureza do homem e morreu por nós a fim de, pela morte, poder destruir a morte.
- A conquista da morte, portanto, deve ser vista como uma parte essencial da obra redentora de Cristo. Cristo não redime seu povo apenas do pecado, ele também o redime dos resultados do pecado, e a morte é um deles.
- Nossa morte não é uma satisfação de nossos pecados, mas é apenas um morrer para os pecados e entrar na vida eterna.
- Para nós que somos cristãos, a morte não é um pagamento pelos pecados. Foi para Cristo, mas não é para nós. Uma vez que Cristo foi nosso mediador, nosso segundo Adão, ele teve de sofrer a morte como parte do castigo que nós merecíamos pelo pecado, mas para nós a morte não é uma punição pelo pecado. Para Cristo, a morte foi parte do curso de sua vida. Para nós, a morte é fonte de benção.
- Tudo isso implica que a morte, nosso ultimo inimigo, por meio da obra de Cristo, tornou-se nosso amigo. Nosso oponente mais temível veio a ser para nós o servo que abre a portas para a felicidade celestial. A morte para o cristão, portanto, não é o fim, mas um glorioso novo inicio.
- ...a imortalidade aqui significa mais do que mera existência sem fim. Significa imortalidade original, como distinta da concedida. Nesta passagem, Paulo ensina que Deus, como fonte da vida, é origem de todas as outras imortalidades.
- ....a imortalidade não pertence a natureza da alma, mas é comunicada a alma por Deus.
- Concluímos que o conceito glorioso de imortalidade da alma não é uma doutrina distintivamente crista. Antes, o que é central na escatologia bíblica é a doutrina da ressurreição do corpo. Se desejarmos usar a palavra imortalidade com relação ao homem, digamos que o homem, mais do que sua alma é imortal. Mas o corpo do homem precisa passar por uma transformação põe meio da ressurreição antes que ele possa desfrutar totalmente de imortalidade.
- Deus não cria nosso corpo ressurrecto a partir de alguma coisa - por exemplo, nosso espirito, ou nossa personalidade - mas ele cria uma nova vida do nada, de nossa vida aniquilada e destruída.
- ...quanto mais aumentarmos as bênçãos do indivíduo após a morte, mais diminuiremos a importancia do ultimo dia. Se, de acordo com esta doutrina, os crentes após a morte ja estão abençoados e o ímpio ja esta no inferno, por que ainda é necessário o dia do juízo.
- Cristo promete que sua igreja nunca será vencia ou conquistada pela morte, uma vez que ele próprio é o conquistador da morte. A morte nunca poderá destruir a Igreja de Cristo. Mesmo que os membros da igreja tenham de morrer um a um, a igreja continuara a existir por toda a eternidade.
- Mas nossa glorificação não será completa ate que tenha acontecido a ressurreição do corpo. Por causa disso, a condição dos crentes, durante o estagio intermediário, conforme é ensinado por Calvino, é uma condição de ser incompleto, de antecipação, de felicidade provisória.
- Portanto, o estado intermediário e a ressurreição devem ser consideradas como dois aspectos de uma esperança única.
- Nos termos da imagem de 2 Corintios 5.6-8 nossa vida actual é um estar ausente do Senhor, uma espécie de peregrinação. A morte, para o cristão, entretanto, é um chegar em casa. É o fim de sua peregrinação, é seu retorno a sua casa verdadeira.
- É possível que a Igreja actual esteja tão envolvida em assuntos materiais e seculares que o interesse pela Segunda Vinda esteja se desvanecendo no segundo plano.
- ....todos os cristãos deveriam aguardar ansiosamente pela volta de Cristo e deveriam viver a luz desta expectação renovada a cada dia.
- Nossa expectativa pela volta do Senhor, portanto, deveria ser um incentivo constante para viver para Cristo e para o seu Reino e para buscar as coisas que são lá do alto, não as que são aqui da terra. Mas o melhor modo de buscar as coisas lá de cima é estar ocupado para o Senhor aqui e agora.
- As imagens devem ser entendidas simbolicamente , porem a realidade será pior do que os símbolos. (sobre a punição eterna)
Muito bom o resumo Isaías!
ResponderExcluirNo parágrafo:
Concluímos que o conceito glorioso de imortalidade da alma não é uma doutrina distintivamente crista. Antes, o que é central na escatologia bíblica é a doutrina da ressurreição do corpo. Se desejarmos usar a palavra imortalidade com relação ao homem, digamos que o homem, mais do que sua alma é imortal. Mas o corpo do homem precisa passar por uma transformação põe meio da ressurreição antes que ele possa desfrutar totalmente de imortalidade.
Acho que você quis dizer por em vez de pões, estou certo?
Obs: Estava estudando o cap. 7 de apocalipse, versos 14 , 15 e estava pensando que mesmo os que morrem agora em Cristo, os quais também 'estão no estado intermediário', estão com algum corpo, mesmo que provisório
Estes versos (14,15) dão a entender que se estamos na grande tribulação (que também parece ser o pensamento do Hoekema), temos alguns cristãos que estão no céu em plena atividade (como na parábola do rido e Lázaro) servindo à Cristo.
O que acha da ideia? (rs)
Um abraço.