Esta semana fiquei sabendo de um fato lamentável. Dois grandes pensadores cristãos - Caio Fabio e Ricardo Gondin, andam agora trocando farpas entre si. Tive a oportunidade de ouvir o audio em que Caio Fabio “detona” Ricardo Gondin usando palavras rudes (tudo isso no youtube).
Isso me levou a pensar algumas questões. O termo “protestante” nasceu da postura que alguns cristãos tomaram diante dos desvios da igreja católica apostólica romana no século XVI. A reforma protestante foi uma tentativa de voltar a simplicidade do evangelho, visto que a igreja havia se desviado desta simplicidade, anunciando assim um “outro evangelho”.
A pergunta que faço é a seguinte - contra o que protestamos hoje? Os reformadores protestaram contra os desvios daquela igreja. A proposta era - voltar a palavra, viver o evangelho, depender da graça somente. Qual a proposta do nosso protesto hoje?
Sabe o que vejo? Em primeiro lugar - Vejo uma igreja protestando contra ela mesma, uma vez que são irmãos que se levantam contra seus irmãos. Veja bem, dois pastores, formadores de opinião, pensadores cristãos, trocando insultos publicamente. Se isso é ser protestante, então eu to fora disso. Para mim isto é na verdade um desserviço, uma falta do que fazer. Na verdade, percebo ai a necessidade de se estar em evidencia, estar sob as luzes dos holofotes.
Certa vez, os discípulos chegaram para Jesus para informar que alguém estava expulsando demónios no seu nome e isto sem fazer parte da equipe. Jesus imediatamente trata de censura-los dizendo- “Não o proibais. Quem não é contra nós é por nós.”
Será que estes senhores, apologistas da verdade, nunca leram nas suas bíblias este texto? E não é só este caso não. Ja tive a oportunidade de falar sobre o crescente numero de blogs que se apresentam como canais apologéticos da verdade. Sabe o que penso de tudo isto? Uma tremenda babaquice (desculpe a linguagem).
Meu irmão não é meu inimigo. Não luto contra carne e sangue. A minha luta é contra principados e potestades que arrastam multidões para uma eternidade sem Deus. Enquanto isso, os “protestantes” protestam um contra o outro, cada um defendendo seu ponto de vista, querendo vender seu peixe para então aparecer na midia. Tenho vergonha dessa gente. Essa gente é uma vergonha.
Enquanto eles se comem, sigo aqui trilhando o belo caminho da restauração. Não sou e não quero ser apologista, doutor ou dono da verdade. Quero ser um discipulo. Quero ser um canal de benção para este mundo sofredor. Quero proclamar a linda e fascinante boa nova - A graça nos acolhe e nos perdoa.
É isto. Fui!!!
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