A LEI DA GRACA
JO 8
Introducao - Semana passada falamos do jovem rico e da sua religiosidade. Vimos que aquele Jovem era na verdade uma pessoa totalmente desviada da graça. Não é a toa que ele voltou pra casa triste. Hoje quero chamar tua atenção para outro relato bastante interessante. Desta vez quero falar acerca da mulher adultera e do seu encontro com o senhor Jesus. A mulher adultera é levada pelos fariseus a presença de Jesus e la ela se torna ré de um julgamento. Jesus é elevado a condição de juiz, em outras palavras aquela mulher estava entre a vida e a morte.
Transição - Mas a graça entra em cena novamente. Aquele cenário de acusação e morte se transforma num dos relatos mais significativos do ministério de Jesus. Aquela mulher representa eu e voce. Quero dividir este relato em três momentos distintos para voce entender melhor a dinâmica da graça. Graça cria a beleza a partir das coisas feias
Transição - Num primeiro momento aquele mulher aparece
- ENVERGONHADA
- O texto é bem claro - esta mulher foi apanhada em adultério. Ou seja ela foi flagrada.
- Agora ela a sua situação é exposta para todo mundo, diz o texto que ela é colocada no meio da multidão.
- Imagine a situação vexatória daquela pobre mulher. A pergunta é - Cade o homem que estava com ela? Ninguém sabe, ou ele fugiu, ou aqueles religiosos agiram com parcialidade, fazendo a culpa recair somente sobre aquela mulher.
- A verdade é que aquela mulher estava numa condição de completa vergonha. Aquele quadro era absolutamente desumano.
- Mas é exactamente isto que o pecado faz - expõe, desumaniza, envergonha.
- O pecado traz a vergonha. Lembra de Adão e Eva no Paraíso? O que foi que falou Adão para o Senhor - “Ouvi a tua no jardim e tive medo, porque estava nu e escondi-me.”
- Quantas pessoas neste mundo sentem-se absolutamente sujas e indignas.
- Mas na graça a vergonha é removida - abra a sua biblia em Ez 16.8. Enquanto o pecado expõe a ponto de envergonhar, a graça perdoa e remove a vergonha.
Transição - No segundo momento, aquela mulher aparece
- ACUSADA
- Aqueles fariseus pedem a opinião de Jesus, mas o veredicto eles ja tinham dado - ela era culpada.
- Realmente ela era culpada. Mas Jesus levanta uma questão - Quem aqui não tem pecado? Em outras palavras - Quem aqui também não é culpado?
- Jesus fala da universalidade da culpa, ou seja todos são culpados. Um vez que todos são pecadores, todos são culpados diante do senhor.
- Em nenhum momento Jesus nega a culpa daquela mulher, o que ele faz? Ele mostra também a culpa dos demais. Se aquela mulher esta sendo exposta, Jesus trata de expor todos que estão ali , fazendo um desafio - quem aqui não tem pecado atire a primeira pedra.
- Aqueles homens se escondiam atras da religião, eles eram tão culpados quanto ela. A religião não diminui a tua culpa. A religião não tem o poder de amenizar a tua situação.
Transição - e ai passamos para o terceiro momento. Depois de envergonhada, acusada ela é agora
- PERDOADA
- Ha algum interessante neste texto. O texto diz que Jesus escrevia na terra com o dedo. O que Jesus escrevia? Ninguém sabe. Mas eu estava pensando esta semana. La no Sinai Deus escreveu as leis numa pedra e entregou para Moises. Na biblia ha o registro de que Deus escreveu numa parede uma mensagem para Belssazar rei da babilónia.
- Aqui é Jesus quem escreve na terra.
- Nas pedras a lei foi escrita. Jesus agora esta escrevendo uma nova lei. A lei da Graça.
- Nossa. Pode ate parecer contraditório - Existe lei na graça? Claro que sim. Na lei da graça só há um veredicto - perdão.
- E foi o que Jesus fez - Ele perdoou.
- Jesus não anulou a lei de Moisés, ele escreveu uma nova lei. Jesus não quis julgar, ele apenas perdoou.
- Quem julga é a culpa, a graça perdoa e remove a culpa.
- Na verdade, em momento algum Jesus contradiz aqueles homens sobre o fato dela ter pecado. Ela realmente pecou, ela realmente era culpada. Mas Jesus tinha um outro veredicto para ela - Perdão.
Conclusão - Quantos veredictos voce ja recebeu nesta vida? Quem sabe voce chegou hoje aqui debaixo do peso da culpa. Mas hoje voce tem a oportunidade de ter um encontro com a graça.
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