- Um pregador impuro no púlpito é como um médico que começa a fazer uma cirurgia sem fazer assepsia das suas mãos. Ele causará mais mal do que bem.
- Em terceiro lugar, o espelho precisa ser plano. Um espelho côncavo ou convexo distorce e altera a imagem. Precisamos ver no pregador um exemplo de vida ilibada e irrepreensível. O pecado do líder é mais grave, mais hipócrita e mais danoso em suas conseqüências. Mais grave porque os pecados do mestre são os mestres do pecado. É mais hipócrita porque ao mesmo tempo em que ele combate o pecado em público, ele o pratica em secreto. Ao mesmo tempo que o condena nos outros, capitula-se à sua força e o abriga no coração. É mais danoso em suas conseqüências porque o líder, ao pecar contra um maior conhecimento, sua queda torna-se mais escandalosa. Quanto maior uma árvore, maior é o estrondo da sua queda. Quanto mais projeção tiver um líder, maior será a decepção com o seu fracasso. Quanto mais amada for uma pessoa, maior poderá ser a dor se ela destruir com suas próprias mãos o referencial em que ela investiu toda uma vida para nos ensinar.
- Não são poucos aqueles que em vez de alimentar o rebanho de Cristo, têm apascentado a si mesmos. Em vez de proteger o rebanho dos lobos vorazes, são os próprios lobos vestidos de toga. Charles Spurgeon dizia que um pastor infiel é o melhor agente de satanás dentro da igreja.
- A crise pastoral é refletida diretamente no púlpito. Estamos vendo o empobrecimento dos púlpitos. Poucos são os pastores que se preparam convenientemente para pregar. Há muitos que só preparam a cabeça, mas não o coração. São cultos, mas são vazios. São intelectuais, mas são áridos. Têm luz, mas não tem fogo. Têm conhecimento, mas não têm unção. Pregadores rasos e secos pregam sermões sem poder para auditórios sonolentos. Se quisermos um reavivamento genuíno na igreja evangélica brasileira, os pastores são os primeiros que terão que acertar suas vidas com Deus.
- A pregação com consistente exegese, sólida teologia e brilhante apresentação não glorificará a deus, não alcançara os perdidos nem edificará os crentes sem um homem santo no púlpito.
- A vida do ministro é a vida do seu ministério. “A pregação poderosa está enraizada no solo da vida do pregador”. Uma vida ungida produz um ministério ungido. Santidade é o fundamento de um ministério poderoso. Piedade é um vital necessidade na vida de todo pregador.
- Em I Timóteo 6.11-14, Paulo lista quatro marcas de um homem de Deus. Um homem de Deus deve ser identificado por aquilo que foge, por aquilo que segue, por aquilo pelo qual luta e por aquilo ao qual é fiel. A Bíblia não é um livro silencioso a respeito da necessidade imperativa do caráter integro e da profunda piedade do pregador.
- Piedade é um estilo de vida. Isto inclui vida doméstica, relacionamento do marido com a esposa e do pai com os filhos. O apóstolo Paulo exorta, “Pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?” (I Tm 3.5). Assim, um ministro sem piedade não tem autoridade para pregar o santo evangelho. Não atrai pessoas para a igreja, antes as repele. Ele não constrói pontes para aproximar-se das pessoas; cava abismos para separá-las do Senhor. Charles Spurgeon afirma que “A vida do pregador deveria ser como um instrumento magnético a atrair as pessoas para Cristo; mas é triste constatar que muitos pregadores afastam as pessoas de Cristo”. Ministros sem piedade têm sido o principal impedimento para o saudável crescimento da igreja. É bem conhecido o que Dwight Moody disse: “O principal problema da obra são os obreiros”.
- Um pregador jamais será uma pessoa neutra. Ele é uma benção ou uma maldição!
- No século dezenove Charles Haddon Spurgeon disse que em muitas igrejas a reunião de oração era apenas o esqueleto de uma reunião, onde as pessoas não mais compareciam. Ele concluiu que “se uma igreja não ora, ela está morta”.
- Homens secos pregam sermões secos e sermões secos não produzem vida. Como escreve E. M. Bounds, “homens mortos pregam sermões mortos, e sermões mortos matam”. Sem oração não existe pregação poderosa. Charles Spurgeon diz que “todas as nossas bibliotecas e estudos são um mero vazio comparado com a nossa sala de oração. Crescemos, lutamos e prevalecemos na oração ‘em secreto’.”
- Quando a igreja ora, os céus se movem, o inferno treme e coisas novas acontecem na terra; “quando nós trabalhamos, nós trabalhamos; mas quando nós oramos, Deus trabalha”. A oração não é o oposto de trabalho; ela não paralisa a atividade. Em vez disto, oração é em si mesma o maior trabalho; ela trabalha poderosamente, deságua em atividade, estimula o desejo e o esforço.
- Antes de falar aos homens, o pregador precisa viver diante de Deus. A oração é o oxigênio do ministério. “A vida de oração do ministro e da igreja são o fundamento da pregação eficaz”.
- Muitos ministros pregam a Palavra de Deus, mas não são boca de Deus. Falam sobre o poder, mas não têm poder em suas vidas. Pregam sobre vida abundante, mas não tem vida abundante. Suas vidas contradizem a sua mensagem.
- Consequentemente nós temos, às vezes, gigantes do conhecimento no púlpito, que são pigmeus no lugar secreto de oração. Tais pregadores conhecem muito a respeito de Deus, mas muito pouco a Deus.
- “O que a igreja precisa hoje não é de mais ou melhores mecanismos, nem de nova organização ou mais e novos métodos. A igreja precisa de homens a quem o Espírito possa usar, homens de oração, homens poderosos em oração. O Espírito Santo não flui através de métodos, mas através de homens. Ele não vem sobre mecanismos, mas sobre homens. Ele não unge planos, mas homens. Homens de oração!”
- O diabo usou três estratégias para neutralizar o crescimento da igreja apostólica em Jerusalém: perseguição (Atos 4), infiltração (Atos 5) e distração (Atos 6).
- “Pastor, você deve orar. Orar muito. Orar intensamente e seriamente, zelosamente e entusiasticamente, com propósito e com determinação. Orar pelo ministério da Palavra entre o seu rebanho e em sua comunidade. Orar pela sua própria pregação. Mobilize e recrute seu povo para orar pela sua pregação. Pregação poderosa não acontecerá à parte da sua própria oração. Oração freqüente, objetiva, intensa e abundante é requerida. A pregação torna-se poderosa quando um povo fraco ora humildemente. Esta é a grande mensagem do livro de Atos. O tipo de pregação que produz o crescimento da igreja vem pela oração. Pastor, dedique-se à oração. Continue em oração. Persista em oração por amor da glória de Deus no crescimento da igreja” David Eby.
- Se você não sente fortes desejos pela manifestação da glória de Deus, não é porque você tem bebido profundamente dos mananciais da Deus e está satisfeito. Pelo contrário, é porque você tem buscado saciar a sua alma nos banquetes do mundo.
- O jejum cristão é um teste para conhecermos qual é o desejo que nos controla
- Martyn Lloyd Jones, na mesma linha de pensamento, ensina que o jejum não pode ser entendido apenas como uma abstinência de alimento e bebida. Segundo ele, o jejum também deve incluir abstinência de qualquer coisa que é legítima em si mesma por amor de algum propósito espiritual.
- “Nós glorificamos a Deus quando o preferimos acima dos seus dons... Nós nos enganamos ao dizermos que amamos a Deus, mas se somos testados revelamos o nosso amor apenas por palavras e não por sacrifício... Eu realmente tenho fome de Deus? Realmente tenho saudade de deus? Ou estou satisfeito apenas com os dons de Deus?” Piper
- Nós vivemos em uma geração cujo deus é o estômago (Fl 3.19). Muitas pessoas deleitam-se apenas nas bênçãos de deus e não no Deus das bênçãos. O homem tem se tornado o centro de todas as coisas. Todas as coisas são feitas e preparadas para o prazer do homem. Mas o homem não é o centro do universo, Deus é. Todas as coisas devem ser feitas para a glória de Deus. Deus deve ser a nossa maior satisfação. Quem jejua tem mais fome do pão do céu do que o pão da terra. Quem jejua tem mais saudade do Pai do que de suas bênçãos. Quem jejua confia mais no poder que vem do céu do que nos recursos da terra. Quem jejua confia mais nos recursos de deus do que na sabedoria humana. Verdadeiramente, se desejamos ver poder no púlpito, se desejamos ver pregações ungidas e cheias de vigor, se ansiamos ver o despertamento da igreja e o seu crescimento numérico, precisamos, então, de pregadores que sejam homens santos e piedosos, homens de oração e jejum.
- C. H. Spurgeon escreveu que, “aquele que cessa de aprender tem cessado de ensinar. Aquele que não semeia nos seus estudos, não irá colher no púlpito”.
- O pregador precisa estar cheio da verdade de Deus, porque se a mensagem tem um pequeno custo para o pregador, ela também terá um pequeno valor para a congregação.
- “Um cristianismo de sermões pequenos é um cristianismo de fibra pequena”.
- Spurgeon sempre subia os quinze degraus do seu púlpito dizendo, “eu creio no Espírito santo”.
- Uma coisa é ter o Espírito como residente, outra é tê-lo como presidente. Uma coisa é possuir o Espírito, outra é ser possuído por Ele. Uma coisa é ser habitado pelo Espírito Santo, outra coisa é ser cheio do Espírito.
- A igreja de Atos capítulo um é a igreja de portas fechadas. A descrição daquela igreja é bem parecida com a maioria das igrejas é bem parecida com a maioria das igrejas hoje: gostam da comunhão, das orações, do estudo da palavra, da eleição e de oficiais. Mas quando o Espírito Santo desceu sobre os crentes no dia do Pentecoste, as portas foram abertas e a igreja de Deus começou a impactar a cidade e o mundo.
- O pregador deve ser um homem de coração quebrantado pregando para homens de corações quebrantados. Richard Baxter entendeu a pregação como uma apaixonante e urgente tarefa. Dizia ele: “Eu prego como se jamais fosse pregar novamente; eu prego como se estivesse morrendo, para homens que estão morrendo”. É impossível pregar efetivamente e eficazmente a Palavra de Deus sem paixão. “Pregação sem paixão não é pregação”.
- O púlpito é envergonhado com a eloqüência superior das barras dos tribunais”.
- As pessoas podem até rejeitar a nossa pregação, mas jamais duvidar da nossa sinceridade. “David Hume era um filosofo deísta, britânico do século XVIII, que rejeitou o cristianismo histórico. Certa feita um amigo o encontrou apressado caminhando pelas ruas de Londres e perguntou-lhe aonde estava indo. Hume respondeu que estava indo ouvir George Whitefield pregar. ‘Mas certamente’, seu amigo perguntou atônito, ‘você crê no que George Whitefield prega, crê?’ ‘Não, eu não creio’, respondeu Hume, ‘mas ele crê’”.
- “A verdadeira função do pregador é incomodar as pessoas que estão acomodadas e acomodar as que estão incomodadas”.
- “Um pregador olhando para o seu auditório durante a sua prédica, observou que um senhor idoso estava dormindo enquanto ele pregava. Então, disse para o jovem garoto que estava sentado perto do ancião sonolento: ‘Menino, você poderia fazer a gentileza de acordar o seu avô que está dormindo ao seu lado?’ O menino prontamente respondeu: ‘Por que o senhor mesmo não o acorda, já que foi o senhor quem o colocou para dormir?’”.
- Um pregador se paixão é uma contradição de termos. O pregador sem o calor do Espírito deveria recolher-se ao silêncio até que as chamas voltassem a arder em seu coração.
- Quando perguntaram a Moody, como começar um reavivamento na igreja, ele respondeu: “acenda uma fogueira no púlpito”. O pregador pode ser uma benção na igreja ou será uma maldição. Neutro ele não pode ser. Nós devemos glorificar a Deus através de uma pregação bíblica, fiel, ungida, cheia de paixão, com maior senso de urgência para a salvação dos perdidos e para a edificação dos santos.

A consultoria ministerial da LEADER é desenvolvida com base em dois princípios: visão espiritual do Reino e passos práticos de planejamento. A LEADER não “vende” um “pacote ministerial” para a igreja. Cada igreja é uma realidade e para cada realidade há sugestões e propostas específicas. ENTRE EM CONTATO CONOSCO E FALE DA NECESSIDADE DA SUA IGREJA. TEMOS O TREINAMENTO QUE A SUA LIDERANÇA PRECISA.
domingo, 12 de maio de 2013
NOTAS DE LEITURA - PIEDADE E PAIXÃO - Hernandes Dias Lopes
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